Título 一 - Das Letras da Origem.
"Os elfos, uma das primeiras raças a se civilizar em Una', criadores de um poderoso laço com o divino e aqueles que ergueram os pilares de uma nobre civilização. Enquanto estes solidificavam suas casas e davam início a suas tradições orais, os outros povos vagavam pelo grande continente a procura de onde assentar. Nada pode se dizer contra a mais nobre das raças que há neste mundo, e tampouco os maldizeres podem afetar aqueles que tiveram a sabedoria e o conhecimento milenar perpetuado pelas primeiras escrituras."
Título 二 - Das Letras dos Contos.
Em conhecimento dito, os elfos surgiram no início da quarta grande era, a Era ANG, sendo a mais pura criação da deusa do tempo e das estrelas, conhecida por nós como Mûhòu e pelos outros povos como D'alva. Apesar de ainda existirem mistérios, as escrituras afirmam que tudo teve início como um povo insular, confinado a um pequeno arquipélago chamado Dá Däo, de acordo com as lendas. Este arquipélago, após acordos e uma relação de amizade entre a Deusa Élfica e o Senhor de todas as águas, baixou-se o mar, trazendo para o seco um pequeno continente.
Nos pergaminhos de "Os contos do bosque de pedras" diz que, graças a essa expansão, as ilhas antes isoladas tiveram seu contato, cada povo ilhado deu origem a um clã que por volta se fragmentava em outro ou se unia ao diferente, trazendo o conflito para a terra natal. O desejo de riqueza e o grande orgulho de seres descendentes das estrelas levaram a pequenas guerras entre clãs que se tornaram tribos e por fim pequenos reinos. Alguns se negaram a viver nesta instabilidade e deram início à primeira peregrinação élfica.
Desta vez, chegaram primeiro as grandiosas Ilhas Bolonha, onde tiveram contato com os Ordareos que vieram do grande continente. De lá, eles continuaram sua jornada indo de ilha em ilha até chegarem a Unaganedia. Não há um lugar certo em dizer onde teria sido o lugar onde os primeiros elfos atracaram suas embarcações, contudo, relatos de aventureiros demonstram artefatos primitivos de se guiar usando estrelas na costa oeste da Balcádia.
A viagem que resultou na chegada dos elfos ao atual território em que estamos é rica, como demonstrado nas pinturas antigas e nos contos das tradições orais. Sendo estes compilados em um belo livro "A Viagem para o Jardim de Guo" de Yi-Min Utia, este sendo o primeiro romance élfico escrito no grande continente, tratando sobre a peregrinação do honrado povo e relatando as primeiras belezas e criaturas vistas pelos colonos.
A história do povo élfico se manteve por longos séculos em amistosidade entre os elfos do continente natal e os colonos do grande continente, com os nativos das terras élficas os denominando como "Guiados da Constelação". Contudo, as hostilidades internas em Dá Däo levaram a um rompimento de diversas vias de contato, fazendo com que o continente natal entrasse em uma sucessória crise social e militar que resultaria em seu isolamento. Os antes irmãos de cultura agora estavam separados por suas próprias intrigas.
Mesmo com tais atritos, ainda se mantinha a ideia de que eles eram um único povo de uma mesma nação, mesmo que composto de diversos reinos... Isso se perpetuou até a chegada de Kumiko, a Imperatriz dos olhos Púrpuras, que alegou ter recebido a providência divina da própria deusa criadora e com ajuda dos Altos elfos, uma raça similar à dos elfos que havia se autoproclamado seres dedicados a uma missão divina de auxiliar os elfos.
A ascensão do poder da nova imperatriz púrpura levou a uma guerra civil dentro de Dá Däo onde esta conseguiu unificar todos os reinos e clãs alvinos definitivamente. Após a conquista de hegemonia da terra natal dos elfos, iniciaram-se imposições de tributos aos colonos de Unaganedia, além de imposições e o envio dos novos clérigos altos elfos para "guiar" os elfos para o futuro. Resultado disso foi catastrófico, rompendo os laços de amizade entre os elfos e gerando um sentimento opressivo vinda da terra natal.
Em protesto, muitos nobres iniciaram excursões militares contra o novo regime de Dá Däo, mas todos sendo falhos. Contudo, Jing Liang, antes regente da dinastia de Sumego, declarou guerra aberta a imperatriz e contra todos seus aliados e também aos altos elfos, dando início a um grande conflito que seria descrito pelos papiros como "A Guerra do Céu Estrelado" e teria sido contada em contos e prosas no livro "Meus Irmãos de Lá do Mar" de Zi Viella.
O resultado desse conflito bélico foi a cisão dos elfos do Grande Continente com os do Continente Natal. Separando não só uma raça inteira em duas nações, mas também foi resultado na criação de diversos ramos ligados aos costumes, às culturas e às tradições. Que, por sua vez, foram proliferadas não só pelos povos da grande Dinastia Jing, como pelos bardos e aventureiros que cruzam esta terra em busca do mistério e do desafio.
Graças a esse conflito bélico e à mudança de cultura, surgiram duas novas raças que formaram uma identidade única ao mundo de Una'. De início, os subterrâneos e nobres Elfos ocultos, que não só herdaram a graciosidade e a nobreza élfica como a comporão de uma forma exótica, e os filhos advindos dos encontros costeiros, os meio-elfos.
-Título 三 - Das Letras dos Povos -
Separados pelo mar, guiados pelas estrelas. O cisma dos povos élfico resultou na mais chocante mudança de cultura, mesmo em comparação às demais raças que habitam o grande continente, nenhuma sequer manteve suas raízes tão fiéis quanto os povos alvinos. A ruptura não marcou o abandono das antigas tradições, mas sim uma renovação perpétua destas que fundaram as mais ricas culturas que hoje residem em Una'.
O idioma élfico e seus manuscritos se mantêm intactos, as letras Alvan somente foram polidas e simplificadas pelos anos que sucederam à sua criação. A cultura mantém os traços da primitiva consolidada pela terra natal, a longevidade élfica foi o principal fator para manutenção das tradições mesmo com a partida para o mar. Mantendo a dedicação e os elementos que perpetuaram esta raça no solo Unaganediano.
Por infeliz destino, a quebra da amizade e o conflito instaurado entre ambos impérios resultou na perda do contato entre os dois continentes. Não se sabe muito do que mudou após a ascensão da dinastia dos olhos púrpuras e tampouco as influências dos Altos elfos na tradição oral e escrita de nossos irmãos de lá do mar.
As culturas do povo élfico se diversificaram em múltiplas variantes, indo de norte a sul e sendo os pilares para não só suas tradições, mas para suas leis e seu viver. Da riqueza criada, as maiores e contendo território são:
- A Iaidilin, encontrada por toda à costa insular do império Jing;
- A Jingiay, esta sendo a que mais se expande pelo império, contendo pequenas variações pelas províncias;
- A D'alcon, cultura compartilhada por seus irmãos afetivos, os draconatos, sendo esparsas e espalhadas pelo centro do império e em seu norte;
- A Nihing, centrada ao redor da província capital sendo a mais unificada entre todas;
- A Dienuaji, Localizada nas altas terras do leste, principalmente nas bordas fronteiriças com as montanhas anciãs;
Fora do império se encontram as:
- D'alvin, cultura isolada, e só encontrada nas ilhas Bolonha
- D'alria, dita em escrituras atuais que seria a cultura dominante dentro de Dá Däo;
- Ascendiani, descrita como uma cultura menor, localizada no centro norte da terra natal, sendo influenciada pelos altos elfos em sua composição.
A diversificação deu estes belos frutos, há ainda pequenas vinhas que participam dos ramos desta árvore de encantos, mas são tantas que seria impossível abordá-las todas de forma justa neste documento.
Dando início à nossa jornada, iniciaremos com a Jingiay, que está sendo a majoritária, seja em seus números ou em suas ações. Sua propagação e consolidação veio por meio de dois fatores, sendo o primeiro o uso da tradição oral usada em meio à cisão élfica, sendo uma mistura tanto da grandiosidade e da realeza de nosso dinasta quanto da orientação filosófica advinda do grande sábio e filósofo Ciayi.
Este último guiou camponeses, militares e nobres por um caminho de polidez através de seus ensinamentos de moderação e virtude. Tua palavra se propagou ainda mais, graças a seus alunos da Escola do Fluxo e pelo livro "A Jornada dos Bem Aventurados", que compilou seus ensinamentos para se ter uma vida disciplinada, bem humorada e principalmente dedicada para o bem-estar do eu e de toda a comunidade que o cerca.
Indo para as costas do império, encontramos a Iaidilin, mais livre e aberta a costumes estrangeiros, ainda tem muito dos pilares da cultura majoritária, mas isso não é uma amarra para sua adaptabilidade. Aderem com grande facilidade a práticas que consideram benéficas ao povo, resultando uma diversificação tanto nas atividades quanto em suas posses, tal modelo possibilitou criação de outras filosofias e a liberdade religiosa na região, com muitos cultuando simultaneamente a deusa criadora e outros que não sejam contrários a sua doutrina.
Tal contato com outras visões de mundo possibilitou relações amistosas com outros povos, resultando em uma participação significativa de estrangeiros e mestiços como meio elfos no cotidiano desse povo. Mesmo com este fator, a cultura se mantém predominância élfica, com sutis inclusões, uma destas foi a cultura de guildas humanas e contratuais entroyipicas.
Ao norte, encontrada fragmentada, se tem a D'alcon, uma das poucas culturas na dinastia que seus principais praticantes não são os elfos, mas de seus primos draconoides, os Draconatos. Esta relação alvo-draconiana é o que fundamenta essa cultura, por meio de três pilares principais: a disciplina do indivíduo, a prática da magia e o militarismo total da comunidade.
Nos locais onde esta vertente está presente, elementos simbólicos que remetem aos dragões e ao uso do alfabeto Dracon são incentivados pelos habitantes. Seja em objetos do dia a dia, como cerâmicas, ferramentas e armas, ou até mesmo em tatuagens visíveis, para demonstrar o seu contato e ligação com os costumes e doutrinas locais.
No império, eles são classificados como o povo mais fisicamente ativo, justificado pelo "código de Kalago" feito pelo tempo do deus dragão, que diz que todo o servo do deus dragão deve buscar o poder, independente da fonte advinda. Isso também é constado pelo nascimento de feiticeiros, independente de sua aptidão, são tratados como uma benção concedida pelo próprio deus dragão negro, reconhecendo o esforço do mero adepto.
Mesmo havendo diversos elementos bélicos e um forte senso militar como pilar da estrutura desta cultura, foram raros os casos de surgimento de senhores da guerra pertencentes a essa cultura. Sendo suas regiões as que portam os menores registros de revoltas civis ou militares.
Indo para as bordas da capital imperial e suas províncias, encontra-se a cultura Nihing, também descrita como a cultura do Deus Imperador. Esta cultura teve origem nas primeiras vitórias de Jing contra as forças de Dá Däo, sendo tratada como uma providência divina. Tal feito fez que o mesmo, liderando à frente de seus exércitos, se manteve invicto, além de ser o membro da raça mais antigo ainda vivo daquela era.
Tal ramo fundamenta-se por uma mistura entre a devoção à figura do imperador e uma corrida cívica dos locais em alcançar patamares de prosperidade idênticos aos da divindade presente. Por este motivo, a região encontra-se com o maior número de alfabetizados, havendo muitos de seus jovens sendo letrados desde a infância para assumir as atividades públicas, o comércio e outras ações complexas que demandam proficiência técnica e teoria.
Esta polida cultura alvina, por sua quantidade de exigências e pressão em cima dos jovens para que estes ascendam perante a sociedade. Resultou no atual renome dos elfos no resto do continente, já que muitos, a fim de demonstrar sua aptidão e suas múltiplas qualidades trabalham na criação de documentos de exploração, criação de renome por meio de missões de aventureiros, além de serem os principais diplomatas e mensageiros ligados ao império.
Notas de Annchi : "Já foram cómicas as vezes que se vê um humano ou humanoide a adentrar as terras élficas, muitos deles sempre tiveram contato com os Nihingis e acabam se frustrando quando descobrem a verdade sobre a heterogenia cultural da Dinastia."
Se afastando da capital e indo às fronteiras com as ermas montanhas, encontra-se a gélida e solitária cultura Dienuaji, que entra em divergência com todas as outras já citadas. Sendo muito ligados a um meio de sobrevivência e simplicidade de vida ao invés de uma filosofia ou modo de viver em sociedade, dividindo-se em vilas ou clãs que vagam pelas terras frias, sendo amplamente vinculados à caça, à extração vegetal, à mineração e ao comércio.
Sua vida em solos gélidos e secos impossibilita diversas práticas de agricultura e da produção de outros frutos, conforme visto nas outras regiões do império, dificultando muito o viver naquela região, formando um pequeno isolamento e certa timidez na população local. A caça e a pecuária de pequeno porte (pequenos roedores nativos e caprinos) são a base que sustenta a civilização nas terras do leste.
Em sua cultura, o mais importante para os Dienuajis é a tradição oral e atividades laborais que demandam paciência e precisão, como a prática da cerâmica, do curtume e da forja. A tradição oral, por sua vez, é feita por contadores de histórias ou pelos anciões, com a responsabilidade de orientar os jovens para a vida adulta através de fábulas e da história de seu povo.
Divergindo do resto, a cultura do leste é uma das poucas que tem ritos de iniciação chamados de Dǎlín, onde o jovem do sexo masculino tem que caçar um animal e confeccionar algum utensílio ou vestimenta de punho próprio e sem auxílio algum. Este método é fiscalizado por artesões que levam os mais capacitados a se tornar aprendizes e também por mulheres solteiras que, caso vistam a peça feita, são noivadas com o seu criador.
Nota de Guan Qi: "Uma das práticas que posso mensurar como a mais pura distopia a todo bom senso élfico, o matrimônio alvino é o mais honrável método de união já feito, o casamento embaixo do céu noturno estrelado. Algo tão magnifico e poético que chega a ser sacro, mas este povo isolado adotou algo que chega a ser tão estranho que, se comparado, é ofensivo. Como alguém abdica da benção de uma entidade sobre sua cabeça por um cinto de lebre ou um poncho de couro de lobo."
Saindo dos territórios Unaganediano e indo para o outro lado do mar, temos as três culturas a contemplar, sendo estas as encontradas nas Ilhas Bolonha e em Dá Däo. Devido à sua distância geográfica e à inimizade com o nosso continente, pouco se tem a respeito das tradições e da cultura dos nossos irmãos do outro lado do oceano. A maioria dos registros existentes é obsoleta, enquanto o restante é proveniente de relatos de bordo e de relatos de marinheiros estrangeiros, piratas e corsários que nos passaram alguma dessas informações.
A mais relevante e atual é "As Cartes de Rijin", que fornecem mais detalhes sobre a cultura D'alriana. Parece que a cultura D'alriana se concentrou em rituais práticos, como o estudo aprofundado das estrelas, a devoção fervorosa à deusa criadora e uma prática Teocrática associada à sucessora da Dinastia púrpura. Nele também é mencionada a existência de uma sociedade de castas institucionalizada.
É citado pelos marinheiros estrangeiros que existe uma forte intolerância contra eles em diversos contatos, mesmo os comerciais e diplomáticos. Tal fato é demonstrado em conversas com piratas e corsários que dizem que, quando estavam nas costas élficas, não havia mestiços ou mesmo outros povos não alvinos na cultura.
Em suma, os aspectos culturais, como consumo e outras atividades, os elfos na maioria são de longe um dos povos que mais se desenvolveram. Desde a prática de comer com colheres de cerâmica e palitos, evitando o uso constante de vestimentas sujas, o consumo de chás medicinais preventivamente nos primeiros sinais de enfermidade, o combate a criaturas pestilentas. Resultaram em uma higiene padronizada em todas as culturas élficas, evitando cometer os mesmos erros do passado com a propagação de surtos e pestes.
Nota de Annchi : "Mesmo com inúmeras práticas, a higiene dos anões ainda é bem mais elevada que a dos elfos, quando vemos aventureiros desta raça eles naturalmente lavam suas mãos várias vezes e tem o bom costume de se lavarem com uma frequência de no mínimo 3 à 4 dias."
Outro fator constante na cultura é a organização cívica, com uma clara procura do estudo, da administração e da capacitação como papéis elementares para a civilização alvina. Tais fatores podem ser vistos pela fundação, escolas, academias filosóficas e casas de ofício e de aprendizado que até hoje são perpetuadas, seja em novas escolas, com a criação de novos ramos de ensino ou pela rixa entre elas.
Porém, mesmo com tantas atribuições positivas e feitos memoráveis, a cultura alvan sofre de um male mortal, sua letargia. Advém de sua expectativa de vida alta, com muitos elfos vivendo até 500 anos, com alguns chegando a mil. Grande parte destes homens e mulheres, não conseguem se adaptar a mudanças drásticas em suas vidas, além disso, o conhecimento por serem a cultura mais antiga existente de Una' faz com que muitos se sintam superiores às culturas estrangeiras, se fechando a novas ideias que poderiam trazer benfeitorias.
Um dos fatos que essa teoria se verifica são os incidentes da muralha pálida, encontrada ao norte do Império. Que só foi possível repelir os ataques do Khanato graças aos artefatos adquiridos dos mercadores Rúnicos e Rattanicos, além do sacrifício do grande general Kin Jiang, que impediu o domínio dos devoradores sobre as províncias nortenhas.
- Título 四 - Das Letras dos Corpos -
Os elfos são derivados de uma matriz humanoide, sendo compostos por 2 (duas) pernas, 2 (dois) braços, 1 (um) tronco e 1 (uma) cabeça. Assim como os humanoides primários, os Yakunbis. São compostos por diversos órgãos que se juntam em diversos sistemas, como o respiratório, o circulatório, o digestório, o esquelético, o muscular, o nervoso, o endócrino, o excretor, o reprodutor e outros.
De início, em comparação com o mais simples, os humanos, o corpo élfico é relativamente menor em sua altura, com os homens podendo alcançar a média de 5,57 pés (1,7 m) de altura e as mulheres, mesmo as maiores, chegam em média 5,48 pés (1,67 m). Por sua constituição mais delgada e uma ectomorfia comum em diversos membros da raça, são raros os casos de concentração de gorduras no corpo.
Musculatura alvina é um ponto delicado a se constar, a proporção muscular é uma das menores em comparação com raças do mesmo porte, indicando uma carência de resistência física. Contudo, as articulações élficas são bem articuladas e resistentes, permitindo uma melhor destreza e equilíbrio. Isso é constado com a capacidade com que muitos simples camponeses e cidadãos conseguem fazer movimentos aeróbicos com certa facilidade.
A questão óssea parece reforçar este ponto, já que, ao comparar com os esqueletos humanos, os elfos portam uma quantidade menor de costelas, sendo 1 (um) par a menos destas e contendo uma ossada sutilmente mais leve e cartilagem muito mais abundante. Na parte dentária, os dentes alvinos são menores e, por vez, estes não têm os terceiros (3º) molares como os humanos. Na questão do crânio, os elfos portam estruturas bocais menores e a parte que guarda o cérebro levemente maior.
Os órgãos são similares em tamanho proporcional, com o pulmão élfico sendo um pouco mais denso. Outra parte divergente é o cerebelo, sendo definido e maior em proporção que a dos humanos. Os globos oculares élficos são mais desenvolvidos mesmo contendo certa quantidade de pele que tampa a parte superior dos olhos, outro fator são os intestinos, contendo um diâmetro e tamanho quase 10% menores se comparados com o dos seres Ordareos.
Em certos casos, elfos podem adquirir finas escamas em partes de sua pele, olhos reptilianos, além da disposição de pequenos cifres draconoides. Tais elementos do corpo não são uma regra, mas podem ocorrer em determinados povoados, em casos muito exóticos, houve nascimento de "elfos draconificados" com assas e outros com capacidade de baforar chamas, como os draconatos. Não há consenso entre os sábios sobre os fatores que resultam nessas anomalias.
Notas de Lei Jin: "Os elfos têm um total de 204 ossos, uma força muscular em média de 40 pesos-força aos homens e 32 pesos-força às mulheres. Peso ósseo e 2 a 4% mais leve. Intestinos totais medem em média 21 a 25,6 pés (8 m). (Não foi possível mensurar a musculatura da garganta graças ao dano do corte no cadáver)"
Título 五 - Das Letras dos Traços
Os traços élficos são um dos aspectos que porta a maior das belezas, variando de povo e grupo, havendo tanto regionalmente quanto por todo território. A diversificação de feições e trejeitos élficos são muitas vezes notáveis pelo olhar comum, mas há coisas que o simples ver não contempla. Com isso, damos início aos traços dos elfos.
Iniciando-se pelo rosto, a face alvina é similar em todas as raças alvinas, sendo ovaladas e simétricas, o queixo levemente pontudo e a maçã do rosto suavemente salientada, seus lábios são pequenos e discretamente rosados, não sendo comum a presença de sardas, mas a de pintas. Além de as sobrancelhas serem, em sua maioria, finas.
Nos sentidos, os olhos são em suma alongados e levemente puxados para cima, com íris grandes em comparação às outras raças, o nariz é na maioria fino e retilíneo, não havendo aspectos marcantes ou saliências. As orelhas são longas e pontudas, com uma curvatura similar à de uma cimitarra, se projetando para trás. Entre os homens, é comum haver pelos brancos saindo de suas pontas.
Além da face, a cor de pele élfica pouco se varia, podendo haver cores amareladas e brancas. Pele escura muitas vezes está associada a queimados de sol. A vermelhidão na pele alvina também é comum, contendo traços bem rosados.
Nota Zhuang Wu: "Não foi citado o caso único da Dita... Rainha da Balcádia Sarudita que é uma elfa de pele morena. Por não ocorrer mais além dela."
Elfos são comumente desprovidos de pelos, fazendo seus indivíduos raramente terem pelos em locais corporais como peito, pernas ou mesmo barba, sendo os raros casos contendo uma capilaridade fina, se manifestando na velhice. Os cabelos élficos são em grande maioria lisos e finos, a coloração dos cabelos e raros pelos da raça são inúmeros, sendo os mais comuns cores claras, como o branco, o cinzento, o ruivo, rosa-claro e até mesmo turquesa. Cores escuras são incomuns.
Portam em suas características físicas um corpo mais fino e desprovido de curvas, mesmo os guerreiros com maior força, não demonstram corpos volumosos como os humanoides de outros povos ou mesmo seus primos Draconatos.
Os traços vinculados às culturas são tão vastos quanto os já citados, a maior ramificação se encontra entre os D'alcon que é a cultura onde se porta a maior diversificação de traços exóticos. Como as pequenas partes escamadas da pele em cores bem vivas, cifres draconianos muitas vezes inclinados para trás, caninos curvados e até mesmo olhos de dragão com o rasgo central. As assas podem vir, em raríssimos casos, idênticas às assas de um Serpes.
Em outras culturas, como, Dienuaji aspectos são bem distintos, com os olhos alongados sendo puxados para cima, ficando com um aspecto de cansaço. Na costa do império, as pessoas podem nascer com tamanhos de pés maiores em alguns dedos e tendem a ter mãos ásperas. Na província central, existe uma prática de "aprimoramento" nos jovens através do caríssimo pagamento de imbuição de magia arcana, tornando comum a heterocromia na região.
Título 六 - Das Letras da Vida
A vida dos elfos é simples de se entender, do corpo vivo desta raça, com a relação aos outros se mantém bem rico. Em contato com um vivo podemos notar certos pontos.
Em primeiro lugar, o coração élfico bate lentamente em seu estado natural, mesmo sob efeito de medo ou excitação, o aumento é insignificante. O segundo lugar, a sensibilidade do corpo dos elfos não é igual à dos ordareos, é mais sensível ao toque e sente com mais clareza sua intensidade; por isso, conseguem até mesmo se atentar a início de vibrações sísmicas, podendo evitar efeitos de tsunamis e terremotos..
Os sentidos deles também são complexos, o que mais se destaca é sua audição. Elfos podem mover levemente sua orelha para frente para melhorar a localização de um som disperso. Sua visão é relativamente boa, encontrando com facilidade coisas escondidas ao longe. O olfato é precário, similar ao dos Ordareos, não sentindo com avidez certos cheiros mais suaves. O paladar é comum, sentindo melhor os gostos do salgado e do azedo e pouco do doce.
Em suas resistências, elfos parecem ser mais sensíveis a doenças, exigindo um maior cuidado com o corpo. Isso também vale para certas substâncias de luxo, como bebidas, ópio e tabaco. Onde eles as consomem de forma restrita e esparsa, pois um leve aumento pode conceder os efeitos danosos desses elementos. Outro fator é a sensação de dor, a pele, por ser mais sensível ao toque, reage mais intensamente a sensações de dor.
Elfos podem ter uma boa concentração e uma portam uma facilidade em captar novas informações com facilidade, além de terem uma boa memória. Em pontos ruins, elfos dormem mais que um humano, podendo ficar 9 a 10 horas nesse estado. Alguns dormem em turnos, podendo dormir 5 horas dela tarde e as outras 5 pela manhã.
Na reprodução, a copula é lenta para os dois lados, podendo durar bons minutos. As fêmeas élficas demoram quase 25 meses, porém a fertilidade é baixa já que vivem mais que o resto das espécies. Sua natalidade é baixa, tendo somente 4 filhos em vida média, diferente dos ordareos que chegam a 6 - 7 filhos. A fase fértil de uma elfa acontece em seus 150 a 300 anos.
Por motivos divinos, elfos têm certa aptidão para manusear a magia naturalmente, conseguindo executá-la de forma mais fluida e certeira. A inteligência e o tempo de vida favorecem a prática não só da magia como do estudo de idiomas. Mesmo não sabendo escrever, elfos são bons em conversar em outras línguas próximas.
Título 七 - Das Letras da Política e do Estado
Desde que os alvinos chegaram no plano de Una' a sua sociedade sempre se moldou em conjunto com seus avanços, porém algo sempre se manteve, o caminho e a orientação das constelações. Para a sociedade élfica, nada é tão importante quanto o conceito de sua criação, algo que é tão determinante para sua política que as múltiplas formas de gerir ela se refletem nas estruturas do céu estrelado.
Ao ver as titulações da nobreza ou das famílias nobres dos antigos reinos élficos, ou mesmo dos atuais impérios. Muitas constelações são usadas para formar as bases dos brasões e nomear os nomes das casas, como a casa de Trivisun, uma das maiores casas que tem como seu símbolo as estrelas em forma de uma árvore.
A estrutura élfica tem sempre uma teoria de "a estrela maior" com muitos elfos sempre tendo o costume de ter um líder, seja ele escolhido por alguma de suas propriedades ou mesmo através de sua forma de liderança. Divergindo de algumas outras nações e povos que alteraram seus modelos em uma diversificação de governos, os elfos se mantiveram em modelos regenciais e imperiais, sempre mantendo uma liberdade expressa no dito direito alvino.
Nota de Guan Qi "Um ponto que se deve notar como um problema evidente é a irrelevância que dão às constelações, é comum que leigos as tratem como simples pontos de luz no céu, mas ver com este olhar leigo é uma falta de virtude. As estrelas nos concedem o caminho quando estamos perdidos e cada uma se refere a um grande feito. Aquele que carrega a constelação, independente de qual for, em sua casa, deve relacioná-la não só sua imponência como aquilo que ela representa."
A atual situação de grande parte das províncias e estados élficos é de impérios sob fortes elementos teológicos. Dá Däo se mantém por uma forte regência da Alta sacerdotisa ligada à família dos olhos púrpuras, e no nosso império muito se liga à divindade do imperador em seu mandato celeste, já que este é o mais antigo dos elfos ainda remanescente.
A complexidade também abrange os menores grupos, anciões são muitas vezes tendenciados a ensinar os mais novos, formando hierarquias pela idade, isso abrangendo não só as famílias nobres do império, mas também as mais humildes. A figura do ancião sobrepõe o provimento em diversos aspectos. O que vale a todas as casas e instituições élficas não é a capacidade laboral, mas sim a qualificação e a sabedoria para manter a cooperação e evitar atritos entre membros de sua família ou clã.
Outro fator agravante à sociedade em um todo são as Casas da sabedoria, estas tendo um papel fundamental não só para o desenvolvimento dos ofícios, do estado e dos conhecimentos da nação, mas também para a própria hierarquização da sociedade alvina. Não existe nada mais positivo e respeitável para uma família do que ter um de seus membros como membro dessas casas, sendo também vista como uma das poucas formas de ascensão, já que o imperador é bem benevolente com aqueles que contribuem para sua Dinastia.
Mesmo com tais cooperações, a intriga e o orgulho élfico são evidentes em todos os seus processos. As nobrezas e famílias tramam para sua ascensão e prosperidade com a articulação estrategicamente para aumentar suas regiões. Em alguns casos, brigas entre províncias e prefeituras são constantes por territórios ou por recursos limitados que elevam o poder de suas cidades. Não é incomum o conflito armado entre elas para garantir o maior poder.
No Império, não é incomum o surgimento dos Senhores da Guerra advindo das casas mais fortes ou de grupos recém-ascendidos. Mesmo que muitos declarem apoio ao imperador e se unam com seus exércitos e milícias contra ameaças estrangeiras, o conflito interno é inevitável, havendo diversas "mini-guerras" internas sobre a soberania de prefeituras. Criando coligações entre as casas nobres para manter a soberania de regiões em um esforço conjunto.
Porem essas coligações às vezes resultam em problemas internos, com altas tributações ou imposições populares resultando em motins e rebeliões armadas sendo sua mais intensa descrita em "A Marcha dos Turbantes Azuis" de Juó Vi Torùatô, um das poucas rebeliões que saiu de controle tendo de ser intervindo pelo próprio imperador.
Nota de Zhuang Wu: "Devo mencionar que não existe nada pior para se ocorrer a uma província como uma rebelião popular. Muitas vezes elas ascendem nos piores momentos, logo após crassos erros de seus governantes. Presenciei uma enquanto estava ao sul e descobri uma cruel verdade, é mais fácil um nobre perecer pelas mãos de um povo em ira do que pelas mãos de seus inimigos jurados das cortes."
Casas nobres, pobres ou famílias mais humildes, para garantir uma melhora para algum filho ou mesmo para ascender a posições melhores, fazem propostas de casamentos arranjados ou mesmo a entrega de seus filhos para servir ao imperador ou ao senhor da guerra. Muitos desses jovens se tornam eunucos para servir de guardas, conselheiros, membros da corte e outras funções.
Mesmo no império, as formas de formação das prefeituras ou províncias mudam de cultura. Com algumas proibindo certas práticas enquanto outros as incentivam, as províncias dominadas pelos D'alcon e Dienuaji, por exemplo, proíbem o uso de eunucos e a Iaidilin é totalmente contra a ideia de casamentos arranjados.
Os atuais estados élficos são de Dá Däo, Dinastia Jing, Ilhas Bolonha e a Cidade-estado de SoroiCayba. Havendo províncias em outras nações, como o Sacro Império Feérico Hindi, A Duarquia de Duardia, o Sultanato da Balcádia Sarudita e o Hetmanato de Orquídia tem populações consideráveis de elfos, com alguns tendo cargos públicos e relevância na vida pública. Em Unaetiopian não se conhece a existência de fato de império ou mesmo reinos de origem alvina, mesmo que haja uma confusão de diversos reinos por conta dos "Elfos" de Cobre.
Título 八 - Das Letras do Sagrado e do Arcano
A religião alvina é um dos aspectos mais ditos em obras do mesmo, a relação entre o povo élfico e sua criadora é tão forte quanto às plantas na terra. Se visto claramente, a deusa Mûhòu é quem doutrina e orienta toda essa raça, contudo não é a única entidade que exerce poder, sendo adorada por sobre sua criação.
Entre as entidades superiores, nenhuma destas é reverenciada, mas ainda sim não são difamadas pelas bocas élficas, seja a mãe de Mûhòu, esta a entidade suprema ou mesmo a entidade planar, Una'. Não há cultos ou adorações a estas divindades, mas há festivais sobre seus feitos, como o dia do "nascimento das estrelas" comemorado na 16ª Lua de Dodéforá. Onde a Entidade Suprema deu origem à deusa criadora.
Já nos Deuses Maiores, a situação muda. Além da Deusa das Estrelas, ainda há quatro outras divindades muito cultuadas com templos e cleros consideráveis, além de histórias de suas ajudas ao povo alvino. Sendo iniciado com Heirén Fùrqin, o deus da magia e dos dragões, aquele que concedeu em presente aos elfos a capacidade de execução da magia, além de propiciar um dos maiores aliados desta raça, os draconatos.
Por sequência, Oceanus, muito cultuado por trabalhadores do mar e de rios e nativos das costas do império. É dito pelas antigas lendas que este deus havia abaixado o mar para criar Dá Däo e assim florescer o desenvolvimento unido da raça antes ilhada. Zhidào, deus do conhecimento, não era uma entidade antes reverenciada pelos povos alvinos, já que sua origem era advinda dos Rúnicos. Chegando aqui por meio de caravanas e embarcações, seu culto se espalhou rapidamente pela implementação das casas da sabedoria.
Por fim, a entidade um pouco menos seguida em comparação às anteriores, mas tendo um forte curto nas fronteiras com o Sacro Império, é a da Deusa Waha Asteck. Esta deusa da natureza, que por muitos têm a ligação à vida campestre e ao uso de recursos naturais, além de sempre procurar um maior contato, aceitando a criação de áreas druídicas e animais silvestres.
Outras divindades como Armagedon, Chumài, Lán furén, Tàiyán, Mei Bleeh são também alvos de devoção no império em escalas muito menores, com poucos templos e cultos formados. Quando se trata de divindades menores, o próprio imperador Jing entra como um dos alvos de maior devoção, não sendo constada sua participação em alguma hierarquia divina.
Outras divindades são cultuadas, sendo elas das Hierarquias Stellaris (deuses menores vinculados à deusa das estrelas e do tempo) e a Dracon'ificus (deuses vinculados ao Deus Dragão). Deuses menores são cultuados nichadamente, contudo, além do dito imperador há outras duas divindades menores a serem mencionadas sendo elas: Yaren Di Chie, deusa menor dos Draconatos e dos contratos também sendo referida como o grande dragão dourado e também Confirmius, Deus menor do equilíbrio e da temperança.
No que se trata do Arcano, a tradição alvina é muitas vezes complementar ao uso da magia, sendo uma das primeiras raças humanoides a dominar através do estudo e da execução por meio de grimórios, pergaminhos e artefatos canalizadores. Divergindo do modelo primitivo dos feiticeiros que já nasciam com a mesma, estes aprenderam a conjurá-la usando os Ciclos D'alvinos, aonde um pequeno círculo de magia é formado e nele é conjurado as demais magias sendo sempre combinações elevadas e quanto mais combinações, mais elaborado o circo fica.
Em demonstração prática, no segundo ciclo, o círculo é dividido em dois, onde o símbolo principal fica na mão coordenada do mago e o complementar na oposta. Pode-se chegar até nove ciclos de magia, contudo quanto mais complexa, mais lenta se é executá-la. Então, mesmo que os métodos dos Ciclos D'alvinos sejam o mais seguro para magos, ainda cobra seu valor.
Outro fator arcano positivo advindo dos elfos é o refinamento de magia. Ocorrendo em algumas casas ligadas aos estudos mágicos, aonde o foco deixa de ser modificar e diversificar a magia, mas sim a deixar mais concentrada e "pura" possível. Magos e feiticeiros dessas casas conseguem chegar a pontos de refinamento arcano não feitos em outros locais, como a Bola de Fogo Azul, onde sua chama é muito mais eficaz contra inimigos do que sua versão original.
Título 九 - Das Letras da Persona e da Motivação
A Personalidade élfica é difícil de ser mensurada, mesmo sendo um povo criado por um único deus. O livre arbítrio dado pela Entidade Suprema faz com que mesmo os gêmeos não precisem seguir os mesmos padrões de comportamento, podendo agir de como bem compreendem. Porém, há algumas características da persona dos elfos que são constantes e se repetem em sua maioria.
Em partes, o orgulho é uma das principais características, seja por sua raça, sua cultura ou mesmo seu clã. Elfos muitas vezes tendem a se ver como algo mais elevado que os demais e gostam muito de serem reconhecidos por seus feitos. São tão fascinados no renome que muitos usam de seu longo tempo de vida para melhorar sua situação ou de seus familiares, a fim de que estes não os puxem para baixo.
Mesmo assim, elfos não são homogêneos, podendo variar tanto de cultura quanto de forma de ver o mundo à sua volta. Alguns elfos são extremamente disciplinados, treinando e fazendo seus afazeres de forma quase mecânica, enquanto outros se vinculam aos prazeres mais primitivos, usufruindo de seu tempo para provar tudo aquilo que o desejar. Por vezes, a ampulheta moral desta raça alvina fica emparelhada no meio, havendo tanto indivíduos que tenderam ao maligno quanto aqueles que fizeram história pela bondade e caridade.
Um fato que leva à frente é um pouco um sentimento inato de sempre querer ser "livre" de imposições, algo que é suprimido pelos clãs e pelas doutrinas das famílias... mas que nem sempre é possível, resultando em mudanças bruscas ou mesmo separações familiares, resultando em mais famílias e clãs.
Entre as motivações que podem levar os elfos à mudança estão várias, seja a busca pelo orgulho, a busca por renome, desapego e formação de uma nova origem, desenvolvimento de algo que irá o marcar ou mesmo buscar o si próprio. Nada é tão favorável à motivação alvina do que seus próprios motivos, seja por si ou por costume.
Título 十 - Das Letras dos Idiomas e do Convívio
Os idiomas dominados por estes alvinos é o Élfico, idioma que deu origem à escrita Alvan sendo a língua mãe de grande parte do império. Em sequência, se tem o Dracon, que vem das escritas antigas em Draconico, sendo ambos os idiomas dominantes por todo o império. Após estes, outros idiomas menos usados, como o Yakun, o Entroy e o Kaitrin são comuns de aparecerem nas costas do império, já que muito do contato com o estrangeiro vem de lá.
No norte, o Rattanico é a mais dominada pelos elfos graças ao constante contato com as caravanas rattanicas. No sul, a língua Simu e Quetz são as mais usadas graças ao contato com as fadas do Sacro Império Feérico e com a Balcádia Sarudita.
No convívio com outras raças é um tanto único, de início seus primos, os Draconatos, aonde possuem uma relação amistosa, os tratando como iguais. Não é incomum haver famílias onde elfos e draconatos tenham laços sanguíneos, já que não há impedimentos ou mestiçagem entre essa raça, nascendo somente elfos, ou draconatos.
Por sequência, a tríplice dos outros membros do império são os Elfos Ocultos, estes residentes das áreas sombrias e do subterrâneo do império. Agindo como a defesa oculta da dinastia, mesmo assim há uma certa hostilidade entre os elfos comuns e os elfos ocultos, muito vindo pela mudança drástica de costumes, muito vindo pela situação em que ambas as raças se encontram. Mas estes se toleram, não interferindo na vida dos outros se não for necessário.
Já os Meios Elfos são o povo da costa, advindo de relações afetivas de elfos com outras raças, nascendo estes híbridos. Por nascerem próximo do mar por conta do contato, eles são muitas vezes associados à capacidade de nadar, com certos preconceitos de que todos os meios elfos são bons em nadar. O que não é verdade, mesmo assim, grande parte desse povo é sempre de classes inferiores ou participa da prática naval, compondo grande parte das marinhas mercantes e da defesa da costa do Império.
Os Koboldos são sem dúvida o contato mais duvidoso que os elfos têm, alguns dizem que eles são tolerados por conta dos draconatos. A relação que ambas as raças têm é de vezes muito conflitante, indo de situações muito leves até o caso de serem responsáveis sempre pelos menores crimes de registro no império. Koboldos são extremamente numerosos, com estimativas dizendo que esta raça compõe mais de 1/5 da população do império, além de participar ativamente do exército e das milícias como tropas leves, sapadores e batedores. Mesmo assim, não é incomum ver um elfo surtando de raiva com um koboldo insuportável ou um deles ofendendo um elfo por ser chato.
Em contato com outras raças estrangeiras, há uma grande variação com os Humanos, vistos tanto positivamente graças ao comércio naval e rattanico. Há casos de hostilidade, graças às invasões bárbaras, advindas das montanhas anciãs e do falecido império Ganediano. Já Humanoides, de origem Entropiy, é de igual situação, com poucas caravanas marítimas vindo da República Centuriana .
Os Seres Feéricos são os mais amistosos com os povos alvinos, contactando estes desde a chegada no grande continente, muitas vezes pacífica e sem motivações para ocorrer disputas entre eles. Mesmo com a formação do sacro império feérico pelas mãos do titã G'lorien essa situação não deixou de ser benéfica para ambos os lados, sendo comuns diversas relações entre ambas as raças.
Já com os Isarokais a situação muda, havendo um histórico de disputas e pirataria forte deste povo contra as rotas, comerciantes e cidades costeiras. Mesmo assim, alguns grupos minoritários residem marginalizados em cidades e assentamentos próprios, principalmente da variante Neko que validam uma teoria de que há algo de errado com os povos do Arquipélago Desuriano.
Hostilmente, os povos que mais atentam contra o povo são os Daemis, em especial os componentes do Khanato de Sangue, invadindo as terras do norte, tratando seus prisioneiros como porcos para serem abatidos. Estes monstros são um dos poucos que apreciam a carne de humanoide, sendo fortes, precisos e extremamente inteligentes.
Outro desgosto, desta vez somente para os elfos Ganedianos, são os Altos Elfos, uma raça de baixas proporções, mas com grande influência nas culturas e ações em Dá Däo, são aristocratas, sacerdotes e nobres. Atuando como as lideranças no império púrpura, sua influência é vista com maus olhos, já que, por vezes, inferioriza bastante os outros povos, como os próprios elfos.
Por fim, os povos Rúnicos e Demoníacos são vistos como algo neutro, pelo fato dos primeiros viverem em regiões subterrâneas ou muito íngremes. A relação sempre foi de neutralidade, havendo alguns pequenos conflitos ligados à natureza mesquinha e, em raros casos, por negociações. O segundo povo, por sua vez, tem uma densidade mínima. Quando são hostis, muitas vezes é porque são de variantes irracionais ou por culpa de erros da vítima, como invadir lugar protegido por estes espíritos ou tentar ganhar vantagem usufruindo dos poderes que alguns podem conceder.
Título 十 一- Das Letras dos Nomes
A nomenclatura élfica para nomes é diversa. As ricas culturas trouxeram uma diversidade de nomes aos povos alvinos, contudo, mesmo havendo esta riqueza, um padrão sempre se estabelece.
A primeira dela é a herança do segundo nome, sendo comum que os primeiros filhos coloquem o nome do pai e os posteriores o nome da mãe. O primeiro nome sempre é divergente, sendo algo próprio para aquele indivíduo e o terceiro nome pode variar da origem.
A introdução do terceiro nome, antes, não era obrigatória, sendo algo quase exclusivo para casas nobres, até que a quantidade de pessoas no império forçou a introdução dele, sendo relacionado a um destes três fatores: A casa nobre, o ofício principal da família, lugar de nascimento.
Os nomes ligados ao lugar sempre são em sua maioria ligados à cidade de registro e, caso seja muito difícil estipular qual seria a cidade nascida, seu nome se referirá à província toda. No ofício da família, os nomes mais comuns são Datían (ligado a agricultores de arroz), Fámchài (ligado a quem mexe com a extração de madeira) e Fúyūi (referente tanto ao que vive no trabalho fluvial ou naval).
Exemplos simples de nomes são: Exemplo: Wei Jun Ming, Zhu Shiang, Xing Tiang Nóngmín (Masculinos); Mei Yan Xi, Quin Xue, Meifen Lan (Femininos)