Era o fim da Era do Verbo, depois de tantos anos, aquilo havia dado o fim. Uma era marcada pela ação direta dos seres mais poderosos, em pequenas disputas e criações, uma era que veio do fim de um grande conflito e teve seu término em um nascimento. Dela se viu o moldar do pó, o surgimento do cosmos, a primeira vida, nascer, crescer e morrer. O primeiro julgamento, a primeira intriga, a primeira ascensão.
Esta foi a Era do Verbo, uma era de criação, uma era de inícios conturbados, de conflitos e de ação, os deuses naturais trouxeram consigo o fim. O mundo de Una' novamente mudava, para algo maior, para algo que nunca foi antes visto, as divindades não estavam mais isoladas, o conjunto se formava em uma ação garantida. Era o fim da Era do verbo, e nada podia ser feito.
No torno de Amissaeteri a entidade suprema contemplou os bustos dos deuses em seu palácio. Das 20 plataformas, já havia quatro moldadas: a da vida estava Mayari, a da morte se tinha Ghaata, a das raízes se tinha Quetz e dos mares Oceanus posava. Do trono pálido, ela se sentou, carregando a lança do arbítrio, estendendo-a sobre o grande primeiro mundo, abençoando os seus inimigos e seus aliados.
A benção tocou a todos, dos mais insignificantes seres aos maiores deuses. A era do agir do Verbo teve seu último alto, e da benção veio uma nova era, uma era cheia de vida, cheia de criação, inicia a era antiga, a era Arcai.