IV AMANHECER
Solstício De Inverno
Brisa leve, revoada
Da tempestade à alvorada
Inverno em terras tropicais
Lendários segredos
De pedra os escudos
Gravados em mares abissais.
Mares Abissais
A areia escura
Como a noite não seria
Esconde os rastros
Dos que ali estiveram
Enquanto a chama
O antigo mar consumia
Até das águas se tornarem
As luzes de Sal e Fogo
Astros em nossa Terra.
Lenda
Alguns séculos,
Alguns milênios
Não, não é tudo
Ainda encontrarão
Nossas lendas perdidas.
Duna
Dunas
Erguem-se soberanas
O mar em majestade
Azul celeste.
Amazônia
Grandiosa floresta
Quantos a “conhecem”
Sem a conhecer?
Quão desconhecida é
A natureza da própria natureza?
Solstício De Verão
Brisa leve, revoada
Da tempestade à alvorada
Verão em terras tropicais
Traços profundos
De um passado que se faz presente,
Além à tradição,
Em mais do que alguns séculos de história,
Nosso Norte
Nossa Razão.
Destinatários
Que façamos por Nós,
Por Nossa Razão,
Por quem somos
E por quem esperamos ser.
Carta Aberta
Para que esse mundo
Não se perca para Nós
Para que essa Terra
Seja Nossa Terra…
Escrevamos Nossa história,
Melhor do que eles jamais fizeram
Melhor do que jamais fizemos.
Nossas Palavras
Nossas palavras tem história
Nossas palavras são História
Nossa cultura enriquece o mundo,
Espalhando-se por nações
Nossa cultura compõem nações
Pois essa é a história dos que aqui estão,
Dos que aqui estiveram
O passado sob o qual os futuros construirão
Nossas palavras tem história
Nossas palavras são História
Símbolos de raízes profundas,
Hoje refletem nossas marcas
Desde os louros das antigas eras
Das águas aos continentes,
Edificadas sob a Terra
As marcas que edificam a Terra
Nossas palavras tem história
Nossas palavras são História.
Poesia
Mais do que palavras,
A Arte Escrita
Do signo à insígnia
Da letra à forma
Pintada em tela
Gravada em pedra.
Assinatura
Todos seremos “escritores”
Independente do que sejamos
Então, que seja “você”, sua história,
Aos seus olhos digna de sua assinatura.