MarU
MarU @MarU

#Desafio 188

*Fuja*

Fuja…
enquanto ainda há tempo!

Antes de se acostumar,
se entregar,
se prender,
antes de querer ficar,
antes de querer ser.

Fuja…

Não caia nessa conversa,
não queira pegar intimidade,
não queira fazer parte…

Antes que seja tarde,
previna-se, preveja.

Fuja!

Ouça.
Leia este alerta.

Já te deixarei avisado,
para não dizer que era “papo”.
O precavido ouviu o recado,
e você me ouça: não se perca!

Pois…
se ficar?
Talvez eu não queira mais ir…
e permaneça.

Pode acontecer
que eu fique como você,
bem aqui…
e, perdidamente apaixonada,
me entregue a uma paixão
não planejada…

Que surgiu,
assim de repente,
do nada…
de forma crescente,
mas ainda controlada.

Então,
seja eloquente…

Seria loucura!

Pois agora, não há desculpa.

Você é inteligente e está consciente,
não há “porquê” em tornar
nossas vidas complicadas!

Nosso “caso” exige
uma atitude drástica,
de autopreservação pura.

Fuja!

Fuja,
enquanto ainda
não sente nada minha falta.

Consequências de me amar
e me ter apaixonada
podem ser evitadas.

Fuja,
e não me diga nada!

ou…

você vai (vi)ver!

MarU

eduliguori
eduliguori @eduliguori

A frase que mais tenho dito
não tenho medo de nada
entre todos os mistérios
o único que me assusta
é desconhecer a vida
deixar de colecionar
novas memórias
se por ventura eu morrer
não irei me despedir em vão

Edu Liguori

Eu joguei mais um amor no lixo.
Mas que coisa horrível isso!
Amar assim, sem aviso
Se entregar assim, vira vício

E quando você percebe isso:
Amar, e assumir esse risco;
Amar, e padecer no paraíso;
Amar, e arrancar o curativo;

Amar, não precisa ter sentido

Se perder o amor,
segue indo.
Se encontrar o amor
é bem-vindo.

#desafio 365/189

CrisRibeiro
CrisRibeiro @CrisRibeiro

#Desafio187

Geografia do Teu Riso

Nasce,
no arco enviesado dos teus lábios,
uma covinha linda;
do lado esquerdo,
matreira,
quase vinda
de um capricho do tempo,
um desenho no vento
que me prende
e desafia.

E ali se desfaz,
sem alarde,
qualquer traço do meu juízo:

feito prece sem fé,
feito vinho sem taça,
feito gozo sem riso.

Bem ali,
eu derrapo
no acidente geográfico
do teu sorriso,

desatino pacífico,
meu caos mais bonito.

O sulco do teu rosto
me desnuda sem tocar,
desenha, impiedoso,
o mapa de naufragar

onde cada linha é aposta,
e cada curva, um lugar
que
não
quero
mais
deixar.

Cr💞s Ribeiro

#Budapeste

Status da Leitura: Lido

Detalhes do Livro: Budapeste

#Link365TemasLivros

#Desafio365Livros





Comente na Biblioteca em um livro de autor que se destaca na literatura mundial por prêmios que recebeu.



Sou fã do Chico compositor e esse foi o primeiro romance dele que li, há muitos anos. A qualidade é inegável e é um romance multi premiado. O autor, então, ganhou merecidamente o prêmio Camões, maior honraria literária em língua portuguesa.



#Desafio365Postagens

Dia 188

Livro: Estas quatro canções, escrevi-as estando doente
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"Estas quatro canções, escrevi-as estando doente" revela um Caeiro fragilizado fisicamente, mas ainda fiel à sua visão clara e direta do mundo. Mesmo doente, ele continua a valorizar a simplicidade e a presença, escrevendo com serenidade e sem dramatização. A doença não o leva ao lamento ou à reflexão profunda — apenas ao registro do que sente, sem artifício. É um exemplo de como sua poesia permanece fiel ao instante, mesmo diante da fragilidade do corpo.

#domíniopúblico
#Clássicos

Livro: Esta tarde a trovoada caiu
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"Esta tarde a trovoada caiu" mostra a forma como Alberto Caeiro se relaciona com os fenômenos da natureza: com aceitação e presença. A trovoada não é metáfora de medo ou conflito — é apenas uma trovoada. O poeta observa o acontecimento com simplicidade e tranquilidade, reafirmando sua filosofia de que as coisas não precisam de sentido oculto para serem importantes. Elas existem e, por isso, já são plenas.

#domíniopúblico
#Clássicos

Livro: Entre o que vejo
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"Entre o que vejo" é um poema que reafirma a clareza e a transparência com que Alberto Caeiro encara o mundo. Para ele, ver é suficiente — não há distância entre o que se vê e o que se compreende. O poeta rejeita o abismo entre aparência e essência, celebrando a coincidência entre realidade e percepção. Caeiro nos convida a abandonar a interpretação e a viver com os olhos abertos, em contato direto com as coisas.

#domíniopúblico
#Clássicos

Livro: Dizes-me: tu és mais alguma cousa
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"Dizes-me: tu és mais alguma cousa" é um poema em que Alberto Caeiro reafirma sua recusa a qualquer profundidade que vá além do que se vê. Quando lhe atribuem um "algo mais", ele responde com clareza: ele é apenas o que é, sem alma escondida, sem mistério. Caeiro desmonta a ideia de essência ou simbolismo, defendendo uma existência visível, concreta, que não precisa de interpretação para ter valor.

#domíniopúblico
#Clássicos

Livro: Eu nunca guardei rebanhos
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"Eu nunca guardei rebanhos" é o poema que abre o livro O Guardador de Rebanhos e apresenta a voz filosófica e serena de Alberto Caeiro. Apesar de afirmar que nunca foi pastor de fato, ele se declara um guardador de rebanhos "como quem olha para o mundo". O poema inaugura sua visão: uma contemplação pura, livre de simbolismos, onde sentir é compreender. Caeiro exalta o viver simples e direto, propondo uma sabedoria natural, enraizada na experiência e não no pensamento.

#domíniopúblico
#Clássicos

Livro: Dizem que em cada coisa uma coisa oculta mora
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"Dizem que em cada coisa uma coisa oculta mora" é um dos poemas mais emblemáticos da recusa de Alberto Caeiro ao misticismo e ao simbolismo. Nele, o poeta critica a ideia de que há segredos escondidos por trás das coisas. Para Caeiro, as coisas são apenas o que são — e essa simplicidade é a sua maior verdade. Ao rejeitar interpretações ocultas, ele propõe um olhar direto, limpo e livre, celebrando o mundo visível sem necessidade de metáforas.

#domíniopúblico
#Clássicos

Livro: Deste modo ou daquele modo
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"Deste modo ou daquele modo" reflete a filosofia natural de Alberto Caeiro, que vê o mundo com aceitação e leveza. No poema, o eu lírico afirma que, seja como for, a vida é o que é — e isso basta. Ele rejeita o esforço de dar sentido profundo às coisas, preferindo a realidade tal como se apresenta. Caeiro convida o leitor a libertar-se da busca por explicações e a simplesmente viver, com a mesma simplicidade com que se respira ou se anda.

#domíniopúblico
#Clássicos

Livro: Deito-me ao comprido na erva
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"Deito-me ao comprido na erva" expressa a comunhão direta entre o poeta e a natureza. Alberto Caeiro, em sua simplicidade consciente, deita-se na relva não para pensar, mas para não pensar. Ele rejeita o peso das ideias e valoriza o estar presente, em corpo e sensação. O poema é uma ode à entrega ao instante, ao repouso do pensamento e à contemplação pura da existência sem angústia nem metafísica.

#domíniopúblico
#Clássicos

Livro: De longe vejo passar no rio um navio
Autor: Alberto Caeiro
Lançamento: Início do século XX (em domínio público como parte dos heterônimos de Fernando Pessoa)

"De longe vejo passar no rio um navio" é um poema que revela a essência da poesia de Alberto Caeiro: uma observação direta, sensorial e livre de interpretações ocultas. O eu lírico contempla a passagem de um navio com simplicidade, sem buscar significados além do que vê. A imagem do navio é o que é — um navio passando. Caeiro recusa simbolismos e reafirma a beleza das coisas como elas são, propondo um olhar natural e descomplicado sobre o mundo.

#domíniopúblico
#Clássicos

literunico
literunico @literunico

#Link365TemasLivros
#Desafio365Livros

Dia 50
Comente na Biblioteca em um livro de autor que se destaca na literatura mundial por prêmios que recebeu.
(Vale comentário em marcação de Lido ou em Leitura e resenha, não esqueça de marcar a caixa de compartilhar no perfil)

#Desafio365Postagens
Dia 188
Quando o Oriente Olha

Andamos presos na narrativa,
seria clichê dizer sem caminho?

Até que a imagem distorcida
de um borracheiro acolhido
pelo linchado se torna tão conhecida
Como uma fábula

que um dia o Oriente resolve
olhar seu filho de criação
como quem questiona um culpado
Pela alienação.

Indicação: A Mulher Ruiva – Orhan Pamuk

#Amulherruiva

Status da Leitura: Em Leitura - Fato Marcante

Detalhes do Livro: A mulher ruiva

cassescreve
cassescreve @cassescreve

#Link365TemasLivros 187 uma obra em que o autor, por meio da linguagem, enfrenta as amarras de seu tempo, transformando dor e exclusão em transcendência lírica.

Entre a estrada e a estrela, de José Inácio Vieira de Melo. Nessa coletânea de poemas, o autor transforma a linguagem em um espaço de travessia, entre o que oprime e o que liberta, entre o que fere e o que canta.

A poesia de José Inácio não foge da dor, mas a atravessa com lirismo.
Ele escreve a partir de um lugar de deslocamento, de quem vive entre margens, geográficas, sociais, existenciais.
A linguagem é ao mesmo tempo abrigo e denúncia: formalmente bela, mas carregada de inquietação.
A busca por transcendência não é religiosa, mas profundamente humana — feita de memória, corpo e silêncio.
Como aponta o crítico Aleilton Fonseca, a obra constrói “a singularidade da busca de transcendência lírica empreendida pelo poeta” em um “entre-lugar da vida e da linguagem”, onde o sujeito poético não se acomoda, mas se reinventa em movimento.

cassescreve
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#Link365TemasLivros 186 um livro que encare a multiplicidade da identidade como um dilema e uma força criativa.

Se tem um livro que me pegou de surpresa — e me deixou pensando por dias — foi Tudo é Rio, da Carla Madeira. Eu já tinha ouvido falar, claro. Era difícil ignorar o burburinho: segundo lugar entre os mais vendidos, elogios por todos os lados, gente dizendo que queria reler assim que terminou. Mas só quando comecei a ler sobre ele com mais atenção é que entendi o porquê de tanto impacto.

A história gira em torno de Dalva, Venâncio e Lucy, três personagens que se entrelaçam num triângulo de amor, dor e desejo. Mas o que me chamou mesmo foi a forma como a autora escreve: com uma linguagem que flui como o próprio rio do título. Às vezes suave, quase poética; outras vezes brutal, cortante. E isso não é só estilo, é estrutura emocional.

A autora não idealiza ninguém. Ela mostra o humano em sua forma mais crua: o ciúme, a culpa, o arrependimento, o desejo que não se controla. E tudo isso sem cair no melodrama. Pelo contrário, tem uma contenção que só torna tudo mais intenso.

Depois de ler algumas resenhas, percebi que esse livro não é só sobre relações amorosas. É sobre o que nos move e nos destrói. Sobre o que a gente tenta esquecer, mas que volta como correnteza.

cassescreve
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#Link365TemasLivros 185 livro onde a poesia atua como denúncia social, expondo injustiças, omissões históricas ou descasos culturais. Obras que não se calam diante da fome, da miséria ou da negligência com a arte e seus criadores.

Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, de Carolina Maria de Jesus. Embora seja mais conhecido como diário, sua escrita transborda poesia, uma poesia crua, direta, que denuncia com força a fome, o racismo, a exclusão e a negligência cultural que marcaram (e ainda marcam) a vida de tantos brasileiros marginalizados.

Carolina escrevia com papel e lápis recolhidos do lixo, e mesmo assim sua voz atravessou o silêncio imposto à periferia. Seus poemas e reflexões são testemunhos vivos de uma mulher negra, pobre e escritora, que se recusou a ser apagada. Sua poesia não é ornamento: é denúncia, é sobrevivência, é arte que sangra.

Exemplo de sua força poética:
“Amo-a, mas sou tão pobre
E dos pobres ninguém gosta.”
esse verso, do poema Poeta, sintetiza o preconceito de classe e a desumanização dos marginalizados com uma simplicidade devastadora.

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#Link365TemasLivros 184 um livro de poesia em que a forma clássica não diminui o pensamento crítico, obras que exploram métrica, rima e equilíbrio formal, mas sem abrir mão da ironia, da filosofia e da leitura profunda do mundo.

A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de Andrade.

Publicado em 1945, em plena Segunda Guerra Mundial, o livro é um marco da poesia brasileira moderna, mas sem abandonar a métrica, a rima e a estrutura clássica. Drummond usa essas ferramentas não para conter a emoção ou o pensamento, mas para lapidar a crítica social, a ironia e a angústia existencial com precisão quase cirúrgica.

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#Link365TemasLivros 183 um livro onde o mundo rural é tratado com profundidade poética e social, não como ideal bucólico, mas como espaço de afetos complexos, de luta por permanência e de beleza que resiste ao tempo.

Água Funda, de Ruth Guimarães.

Ambientado entre o sul de Minas Gerais e o Vale do Paraíba, o romance mergulha nas camadas mais profundas da vida rural brasileira, não como um cenário idealizado, mas como um espaço de tradições, conflitos, afetos e resistência. A autora entrelaça o cotidiano com o fantástico, o realismo com o simbólico, criando uma narrativa que pulsa com a oralidade e a memória coletiva.

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#Link365TemasLivros 182 um livro onde a narrativa se constrói como uma jornada espiritual, obras em que o personagem principal busca mais que respostas, busca escuta, silêncio, desapego e a sabedoria que só vem depois da queda.

Em Busca da Sabedoria, de Sri Ram.

A obra acompanha um protagonista que, após enfrentar perdas e desilusões, parte em uma jornada de autoconhecimento. Mas o que torna essa história especial é que ela não busca respostas fáceis. Ao contrário: ela mergulha no silêncio, na escuta interior, na meditação e no desapego como caminhos para a sabedoria. A narrativa é construída com leveza e profundidade, e cada encontro do personagem é menos sobre o mundo externo e mais sobre o que ele precisa abandonar ou compreender dentro de si.

🌿 Temas centrais:
A travessia como metáfora da transformação
O silêncio como linguagem da alma
A queda como ponto de partida, não de fim
A sabedoria como algo que não se conquista, mas se revela

novidadesliterunico
novidadesliterunico @novidadesliterunico

Homenagem a Ferit Orhan Pamuk.

Pamuk é o primeiro autor turco a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, sendo elogiado por ter, nas palavras da Academia Sueca, "descoberto novas almas melancólicas na cidade natal".

"A literatura é a arte de descobrir algo extraordinário sobre as pessoas comuns, e dizer coisas profundas com palavras simples."

A mulher ruiva: Aqui!

#aniversárioliterário

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cassescreve @cassescreve

#Link365TemasLivros 181 um livro em que a narrativa seja construída como um confronto de versões, onde o enredo se forma por múltiplas perspectivas, revelando que o centro da verdade nunca está onde se imagina.

Meia-noite e Vinte, de Daniel Galera. A história acompanha quatro amigos que se reencontram após a morte de um colega em comum, e cada capítulo é narrado por um deles. O mais fascinante é como cada perspectiva revela não apenas versões diferentes dos mesmos eventos, mas também contradições, silêncios e ressentimentos que estavam enterrados sob a superfície da amizade. A verdade, se é que existe uma, se dissolve entre as vozes.

cassescreve
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#Link365TemasLivros 180 um livro que narre o fim do mundo como espelho da alma humana.

Estação Onze (Station Eleven), de Emily St. John Mandel. Embora publicado originalmente em 2014, ele ganhou nova relevância nos últimos anos — e continua sendo uma leitura profundamente atual.

A história acompanha os sobreviventes de uma pandemia devastadora, mas o foco não está na catástrofe em si, e sim naquilo que permanece: a arte, a memória, os vínculos humanos. A narrativa salta entre o passado e o presente, revelando como cada personagem lida com a perda, o silêncio e a reconstrução de sentido em um mundo despido de excessos.

O mais fascinante é que o fim do mundo aqui não é tratado com explosões ou heroísmo, mas com delicadeza e introspecção. A autora transforma o colapso da civilização em um espelho íntimo, revelando o que somos quando tudo o que nos distrai desaparece. A “Sinfonia Itinerante”, um grupo de artistas que viaja apresentando Shakespeare e música clássica, é um símbolo poderoso dessa busca por beleza mesmo no deserto.

novidadesliterunico
novidadesliterunico @novidadesliterunico

Homenagem a António Gomes Leal (1848–1921).

Foi um poeta e jornalista português, conhecido por sua escrita intensa, satírica e marcada por grandes contrastes — tanto de estilo quanto de visão de mundo. Ele é uma figura peculiar da literatura portuguesa do século XIX, transitando entre o romantismo, o parnasianismo e o simbolismo.

"Deus é o grande silêncio das almas."
- António Gomes Leal

A Fome de Camões: Aqui!

#aniversárioliterário