Estive sentada por muito tempo,
vagando sobre minhas próprias lembranças,
suplicando por memórias perdidas,
que desapareceram com o tempo.
Estive ausente por muito tempo,
com os olhos plenamente cerrados,
vagando sobre as minhas próprias lembranças,
que voltaram com o lapso tempo.
Tão só estou agora,
lamentando por quem se foi,
lamentando por quem ficou,
e suplicando por minha lenta dor.
Mas, ‘eis alguém ouvindo?
Ouvindo este vasto canto,
que se perdeu sobre uivados da noite,
sobre tempestades de cinzas,
que levaram o meu encanto...?
Mas, ‘eis alguém vivo?
Ouvindo minhas falsas preces,
que ocultaram a minha impiedade,
que impeliram o meu sossego,
e que mataram o meu doce caráter...?
Mas, ‘eis alguém ouvindo?
Ouvindo os meus gritos,
guardando os meus gemidos,
vivendo o meu castigo,
e brincando com meu mais retardar sentido...?