Ricardo Pegorini nasceu em 8 de dezembro de 1961, nos campos de cima da serra gaúcha, em Vacaria (RS). Foi criado pela avó, que o levou à capital (onde o registrou oficialmente) e lhe ensinou as primeiras letras. Na juventude, mergulhou no cenário underground de Porto Alegre, abrindo um estúdio de ensaios e gravações que o aproximou da música e das palavras.

Ingressou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e, paralelamente à carreira pública, formou-se em Comunicação Social, especializou-se em Metodologia do Ensino à Distância e iniciou sua trajetória literária. Em 2007, conquistou o primeiro lugar na categoria Crônica do 3º Concurso Literário Mario Quintana, com Um homem, uma mulher e um batom, publicado na antologia A Semente e o Verbo, organizada por Caio Ritter. No ano seguinte, obteve menção honrosa na 4ª edição do concurso com o miniconto A Aposta.

Participou das antologias Inquietude Impressa (2022), Alma em Prosa e Verso (Panoplia, 2024), Verdes Campos de Veludo Negro (2024) e de coletâneas da Editora Quimera (Meu Sonho é..., Versos Sombrios, Alerta de Gatilho e Relatos Além Túmulo). Em dezembro de 2024, foi finalista do III Prêmio Anna Maria Martins (UBE) com o conto As Canções de Aedo. Seu conto Um Dia Diferente foi publicado na antologia Terra (Selo Off Flip, 2025), lançada durante a FLIP, e figurou entre os finalistas do Prêmio Brasiliê 2025, nos três gêneros: Conto, Crônica e Poesia.

Em outubro de 2025, lançou seu primeiro livro individual, Contos do Tempo e da Terra, do Fogo e do Mar (Olho de Pan), reconhecido pela Revista Aventuras na História como uma das cinco obras da literatura brasileira contemporânea que convidam à pausa e à reflexão. Em 2026, integrará a antologia Vozes Narrativas (Editora Articule), com lançamento previsto para a 28ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.