Meu olho tem fome,
Faminto,
Fomenta o instinto.
Minha boca come o coma,
E dele, todo mudo nome.
Minha laringe finge,
Devorar o mistério de se ser feito a esfinge.
Meu estômago acidamente mergulha,
E me entrega o que embrulha,
Grita,
Vomita,
Regurgita.
O intestino interdita
O interstício entre o interesse e o vício,
Tornando esterco o perdido em cada início
Clandestino
Que o destino
Permita.
A língua
Alimenta
Alonga,
Sustenta,
O sabor de como se comenta,
A distinção do agora extinto,
Morto à míngua,
Que a Memória reapresenta.
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