Das mãos de afago,
Por conta das cargas que trago,
Duvido
Tendo a acreditar
Naquilo que vai tensionar
Ao tapar ou estapear o ouvido.
Mas se a intenção é me olvidar,
Esquecer
Nem tente me implantar perigo:
Não vai arrefecer
Refação de reação,
Para reverter o que vi e vim
Em dor que chega em mim,
E nunca persigo.
Rouxinol de Encontro
Saudade da primavera
Onde estado de espírito comum carrega o machado do
carrasco:
Não me vale o perfume da flor
Quando a textura da pétala é impossível pra contenção
do frasco.
Evaporar o limite automatizado
Pelo termo militar evocado:
Aqui, encontro voa,
Eu, querendo afago soldado,
Unido, firmado, fundido, conectado,
Enquanto parece que o medo da fuga, do não,
Aparece tal qual a única coisa podendo ser pega com a
mão.
Canto valendo um lugar de carinho
Como se o próprio ar fosse matéria essencial de qualquer
casa
E o fogo só aquecesse o caminho,
Colorindo o vermelho
Presente de pássaro quando bate asa.
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