carlommarcello @carlommarcello
#Desafio dos 365 dias, dia 26:
O que faz do aventureiro um herói?
Luca sabia, quando acordou salvo por um milagre do naufrágio, que o mundo não costuma dar segundas chances aos pilantras. Por isso ele resolveu fazer a sua valer e ir atrás de um tesouro que o tiraria do caos.
Mas, por sua ambição, se vê cada vez mais enrolado em favores que o levam a uma posição que nunca esteve: a de herói.
E Shard, aclamado herói do povo, parte com os amigos em uma missão para recuperar a alma de Sorte e talvez trazê-la de volta ao mundo dos vivos. Mas para conseguir o favor da Rainha dos Mortos ele vai ter que arriscar o pescoço e a sanidade.
Quanto um herói pode cair? Quanto um bandido pode se redimir?
Poente é o segundo livro da série O Legado de Esser
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#Desafio dos 365 dias, dia 19:
A capa de Folhas é uma das minhas coisas favoritas no mundo.
Quando decidi que iria publicar essa história que escrevi, contatei um amigo ilustrador para fazer a capa. A primeira ideia era que fosse uma mesa de taverna, com um mapa, um cajado e alguns outros itens presentes na história. A segunda ideia era uma grande cena de batalha, mas esse não era o estilo do ilustrador, e eu queria a arte dele.
Então ele me pediu para mandar um áudio de alguns minutos resumindo a história e, quando ouviu, ele me deu a idéia de colocar na capa a melhor personagem do livro, a Célia.
A ovelha favorita de Shard, personagem principal, transformada magicamente para auxiliá-lo em batalha.
E esse símbolo de folhas dentro do O virou até tatuagem.
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#Desafio dos 365 dias, dia 17:
A lendas dizem que o Arquipélago Crescente se formou durante a Guerra da Ruína. O impacto da queda de um enorme titã, jogado das alturas pelos deuses que o enfrentavam, moveu a terra e fez subir várias ilhas.
Hoje esse arquipélago é dominado por piratas, que usam seu formato e os recifes a sua volta como forma de proteção, e sua posição estratégica para iniciar suas viagens.
(Ainda esse ano saem histórias nesse arquipélago)
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#Desafio dos 365 dias, dia 14:
Solimë é a capital do Gran-Ducado de Chiaro, onde o Doge Regente governa. Localizada em um istmo que liga o Chiaro ao continente de Tregarost, ao Norte, a capital é a última cidade antes da fronteira com o reino élfico de Melliamne. Fundada pelos heróis Lupo e Leone, que com machado e espada em mãos unificaram o país e aumentaram sua defesa contra os ataques dos Volsungues.
Ao passar a primeira muralha você, viajante, se encontra no que a população chama de "o Meio". Aqui você encontrará encontrar diversas tavernas, como a Corurso Prateado (que antes se chamava O Gigante Dançarino) ou a Grimório Manchado (que é exclusiva para magos e seus acompanhantes).
Ao passar da segunda muralha, passará para "Dentro" e encontrará a parte mais rica da cidade. Aqui ficam os templos aos deuses da Luz, do Mar e da Sorte, além do Mercado Municipal e vários mercadores.
A última muralha abriga o Palácio do Doge, que observa a cidade do alto, à beira de um alto precipício.
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#Desafio dos 365 dias, dia 12:
Ash nasceu durante a viagem de seus pais para o Norte, fugindo de Zahlet. Sua mãe, grávida, entrou em trabalho de parto na região do Pianto, em Chiaro, perto de Seme. O parto foi auxiliado por uma acólita do Templo de Cailtir, o deus da Luz, que deixou seu amuleto de presente para a recém nascida.
Faruk e Oma decidiram chamar a filha de Durash, em homenagem a uma heroína lendária, mas, em Seme, foi sempre chamada de Ash. Ela cresceu na pequena vila, sempre levando o amuleto do deus da Luz em seu pescoço, sonhando com o dia que iria ao templo.
Não demorou muito para que ela e todos ao seu redor percebessem que ela não seria uma clériga ou sacerdotisa; Ash demonstrava, desde cedo, uma determinação ímpar e muito talento para competições físicas. Ganhou campeonatos de corte de lenha, arremesso de troncos e queda de braço. Apesar de não ser tão alta, a garota estrangeira era uma das pessoas mais fortes de Seme.
Então ela começou seu treinamento para ser paladina. Improvisou uma grande marreta com o que encontrou em casa e pediu a seu irmão que desenhasse monstros em pedaços de madeira velha e mofada. Treinou os golpes, o manejo do martelo e do machado, mas preferia a arma mais pesada. E ganhou uma nova do ferreiro Filippo quando afastou da cidade um pequeno bando de goblins.
Quando atingiu a maioridade, deixou a família e viajou para a capital, em busca de seu treinamento no templo de Cailtir. Se dedicou com toda sua vontade, vivendo dia e noite buscando seu objetivo de se tornar uma paladina. Passava horas nos campos de treinamento, meditava sem parar e lua todo material oferecido pelo templo enquanto andava pelas ruas de Solime, à procura de um sanduíche para seu almoço. Tanto que, em uma dessas distrações, teve sua carteira roubada.
Ela quase abandonou tudo quando soube do acidente do pai, mas seu irmão insistiu que ela ficasse e completasse o treinamento. E quando finalmente se tornou uma paladina, decidiu que era hora de visitar a família, para contar essa e outra novidade...
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#Desafio dos 365 dias, dia 11:
Melliamne é o maior reino élfico de Esser, com a maioria da sua população formada por elfos solares e elfos silvestres. E nesse reino adentrou uma humana, uma camponesa da distante Longland, buscando o pai da criança que trazia em seu colo.
Entre falsos sorrisos e comentários abafados, a criança foi aceita por seu pai, o príncipe, e recebeu o nome de Anne Catherine, um nome comum entre os elfos. A mãe recebeu uma casa confortável perto do palácio em Couronne, para que pudesse visitar sempre a filha, que crescia rapidamente em comparação às crianças élficas, chocando a família real. Já na adolescência ela notava que não era bem vinda na corte, mesmo que a etiqueta impedisse que dissessem isso abertamente. Então ela passou seu tempo entre as Chacerresse, um grupo de caçadoras e guerreiras, voltando apenas para descansar na casa da mãe.
Ela dominou o uso do arco e da espada, as técnicas de rastreamento e sobrevivência, e se tornou notória em poucos anos, um tempo curtíssimo entre os elfos. Seu sucesso não passou despercebido por seu pai, que a concedeu um presente à sua escolha.
Ela pediu apenas para ser enviada a outro país, onde pudesse se aventurar como emissária de Melliamne, para que pudesse conhecer o mundo em sua curta vida. Ela foi enviada diretamente à capital de Chiaro, próxima da fronteira Sul do reino, onde poderia auxiliar o Ducado e adquirir a experiência que tanto queria.
Assim que deu o primeiro passo além das sobras das árvores de Melliamne, ela decidiu abandonar a versão élfica de seu nome, escolhida pelo pai, e usar apenas a versão original, o nome da mãe de sua mãe. Dali em diante, ela seria Caetlynn...
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#Desafio dos 365 dias, dia 10:
Em Esser, meio-orcs são conhecidos por sua força física e ética de trabalho, tanto que qualquer trabalho não manual é mal visto nas cidades livres. Um meio-orc trabalha honestamente, com a força de seus dois braços, dada por Valadar, o deus da vontade.
Foi nessa sociedade que Percival de Toledo nasceu. Filho de um armador e uma ferreira, aos poucos descobriu muito mais prazer ao ler e compreender os muitos manuais que haviam em sua casa que ao construir as embarcações com seu pai ou ao malhar o ferro das armaduras com sua mãe. Se interessou por história, geografia, filosofia, matemática. Descobriu que, ao final de um longo dia de trabalho, quando todos estavam cansados e queriam apenas descansar, sua mente estava limpa, organizada, e ele só desejava estudar.
Quando um famoso mago, Vlorefel, procurou a melhor ferreira entre os meio-orcs em busca de uma armadura que seria encantada para o Doge, se surpreendeu ao perceber uma forte aura mágica em Percival.
Para evitar a vergonha pública, Percival fingiu que ia à capital aprender os segredos da forja de armas, para complementar o ofício de sua mãe. Mas seguiu Vlorefel para ingressar na Academia Arcana sob sua tutela por alguns anos.
Suportou o preconceito de seus colegas de classe, que o consideravam inferior, e o julgamento de muitos meio-orcs da capital, que diziam que sua carreira era uma perda de tempo. Cheio de vontade de se provar, Percival pediu a seu mestre que o enviasse em missões de exploração...
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#Desafio dos 365 dias, dia 09:
Rovinne Frenzi é uma tocada-pelos-planos (ou, simplesmente, tocada). Esse é o nome que dão aos que têm sangue infernal ou celestial correndo nas veias. O tratamento que recebem esses dois tipos de tocados é muito diferente, e ela sempre agradeceu a sorte de ter chifres, não asas. Assim ela e seu irmão, Mordai, não foram transformados em oráculos em templos ou forçados a uma vida de paladinos.
Mas isso significou uma vida de desconfiança e preconceito. Com a morte de sua mãe, ela e seu irmão se separaram. Ele se embrenhou em florestas mundo afora. Ela resolveu usar sua agilidade e inteligência - além de seu desprezo pela gendarmeria - para criar uma carreira como gatuna.
Ela bateu carteiras, abriu fechaduras, subtraiu itens e libertou prisioneiros até se tornar notória e altamente requisitada pela Cozinha, uma das maiores organizações criminosas do país. Mas ela nunca quis se afiliar, para Rovinne, a confiança entre ladrões bastava.
Mas um dia ela bateu a carteira da paladina errada, e sua vida virou de cabeça para baixo. Em pouco tempo ela assumiu um novo nome, Sorte, e partiu para a pequena cidade de Seme, sem saber que uma aventura a esperava...
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#Desafio dos 365 dias, dia 08:
Os pais de Shard nasceram em Zahlet, um califado ao sul de Chiaro. Sua mãe era da nobreza e seu pai era um pastor e, por isso, seu relacionamento não era permitido. Uma cartomante avisou a Oma que ela deveria criar seus filhos longe do califado, e foi assim que ela descobriu estar grávida de sua primeira filha, Ash.
O casal então fugiu, cruzou o deserto e se juntou a uma caravana que partia para o norte. No caminho, Faruk ouviu de sua esposa todas as histórias que ela aprendera nos livros, e se apaixonou pela história de Durash e Rishard, irmãos que lutaram juntos na Guerra da Ruína.
A irmã de Shard nasceu durante a viagem, e o casal decidiu firmar suas raízes na cidade de Seme, a poucos dias da capital. Faruk comprou o rebanho de um velho criador de ovelhas e sua casa. Dois anos depois, Shard nasceu.
Ele cresceu em Seme, sabendo pouco do país de origem de seus pais, sentindo-se um forasteiro nos costumes locais. Cresceu sonhando em sair de Seme e ir à capital, como a irmã fizera antes. As vezes pensava em ser um médico, outras em trabalhar para o Ducado. Mas, quando seu pai caiu e machucou o joelho, viu que deveria assumir o rebanho e as responsabilidades da família.
Aos poucos, se apegou ao trabalho, se acostumou com a rotina, e o desejo de ir embora diminuiu. Shard Rein se tornou um pastor, e a sua única aventura era subir a encosta da montanha com Célia, sua ovelha favorita. Numa dessas viagens ele até encontrou um velho cajado...
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#Desafio dos 365 dias, dia 07:
O Gran-Ducado de Chiaro já foi uma região formada por vários estados independentes. Sob ataques contantes dos povo Volsungue e de Dotsk, os herói Lupo e Leone conseguiram unificar a nação.
Séculos depois, sua posição central no mundo a tornou uma grande potência comercial e um país que abriga muitos povos. Andando pelas ruas de cidades grandes como Solime, Ravina, Porto Verde ou Ner'acqua não é difícil encontrar gente de todas as raças e muitas etnias.
Isso não quer dizer que o país é um mar de rosas. Várias organizações criminosas lutam pelo controle informal do país, as mais fortes sendo a Cozinha e a Mandrágora.
Esse país atrai muitos aventureiros atrás de tesouros esquecidos e segredos antigos.
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#Desafio dos 365 dias, dia 04:
O mar tem um jeito de fazer a gente fantasiar, né?
Se o sol está mostrando as caras, a areia se transforma em um longo deserto, cheio de dunas escaldantes e caravanas com tesouros e especiarias. Se o tempo está fechado, o mar se torna uma tempestade onde navios piratas batalham contra uma maré impiedosa.
Quantos casais se apaixonaram nessa praia? Quantas juras de amor? Quantos pedidos aos deuses pelo fim após um coração partido?
Essas ondas vêem e vão e viram muito mais histórias do que eu serei capaz de ler em toda minha vida.
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#Desafio dos 365 dias, dia 03:
Sei que eu corro o risco de você me considerar um desses leitores de fantasia que só lê Tolkien, já que é só dia 03 e eu já estou citando ele pela segunda vez. Mas eu tenho uma história para te contar.
Quando eu me tornei professor de Inglês, na minha vintolescência, eu pensei que um bom jeito de me acostumar com a gramática da nova língua seria ler livros em Inglês. Isso foi antes da amazon, quando a maioria dos nossos livros era comprado em lojas ou em promoções malucas do submarino.
Então eu fui a uma grande livraria na Avenida Paulista, onde amigos me disseram que eu poderia encontrar livros baratos em inglês.
E por quarenta reais eu achei esse examolar de O Senhor dos Anéis. E por mais quinze esse de O Hobbit. Nesse dia eu decidi que leria essas duas obras em todas as línguas que aprendesse.
Agora o meu problema é achar esses livros em italiano!
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