Duas semanas depois do episódio, sem nenhuma nova ocorrência, a rotina volta a dominar as nossas vidas, apenas a zoação em família parece que não tem mais fim.
“Não vai esquecer de acordar!”
“Vê se não dorme demais!”
“De quem foi o beijo despertador?”
…
Noutro dia, quando estava olhando o meu celular, por acaso, encontrei nos históricos de pequisa do Google maps, a busca pelo endereço rua São Francisco, 991. Não me lembrava de ter ido a este endereço, nem o que havia ali, olhei nas imagens de satélite do Google, encontrei uma rua São Francisco no bairro Santa Cruz, próximo ao centro de Gravataí e outra rua na travessa São Francisco no Rincão da Madalena – Cadiz, mas em nenhuma delas, as numerações das casas chegavam ao 991, a primeira, tinha uns 300 metros de distância e terminava na casa de nº 271 e no Cadiz, a última casa da travessa São Francisco era 450.
Por curiosidade, fui nas duas ruas para ver se recordava de algo, no Rincão, era estrada de chão de mais ou menos 550 metros dentro da vila onde nuca estive antes, já no bairro Santa Cruz, não me era estranho, mas não me lembrei de nada nem ninguém que morasse por ali, e realmente existia a casa de numeração 991.
Achei estranho, talvez não fosse endereço de Gravataí, pois é um nome bem comum e quase toda cidade tem uma rua São Francisco, basta você fazer uma pesquisa na sua, e também, poderia ter sido outra pessoa que havia pesquisado aquele endereço com o meu celular. Pensando assim, não dei mais atenção a isto.