
fernandafrankka
Ativo Escritora

fernandafrankka @fernandafrankka
Olá pessoal! Segue um trecho do meu próximo #VemAí pra vocês terem um gostinho do que está chegando para os fãs de romance drama. Livro sai em Setembro!!!
Depois Daquele Dia
Prólogo
Meus músculos doíam a cada passo a mais que eu dava em minha corrida frenética, pelo corredor do hospital, e minha cabeça latejava sem parar. Minha garganta ardia demasiadamente a cada tentativa de forçar o ar transitar corretamente pela minha traqueia, mas tal esforço só me deixava ainda mais fraca. Quando finalmente avistei Ester com sua cabeça apoiada sob seus joelhos no chão do corredor, sentia como se meu corpo fosse se desfazer, uma fraqueza tão profunda que parecia me puxar para um buraco sem fundo. Uma queda livre constante, onde eu não teria nenhuma rede salvadora para amortecer o meu mergulho para o nada.
Eu apenas me sentia caindo, a cada passo que dava na sua direção. Meu coração deu um solavanco e pareceu querer pifar, no mesmo instante em que Ester levantou seu rosto pra mim, seus olhos inchados de tanto chorar. Naquele momento a mínima esperança que eu ainda guardava em meu peito se foi. Eu sabia que uma das coisas que mais amava na vida havia sido tirado de mim para sempre. Eu não teria mais o calor do seu abraço, o conforto de suas palavras, a doçura do seu beijo. Nunca mais compartilharia dessas sensações com Miguel, por que um irresponsável que dirigia bêbado, havia arrancado um pedaço de mim. Só me restava juntar os cacos e seguir adiante para cuidar da sementinha que estava sendo gerada em meu ventre há pouco mais de um mês. Eu não tinha a mínima ideia de como iria conseguir me reerguer. Depois daquele dia, eu nunca mais fui a mesma.
Até Maurício aparecer e me mostrar que seguir em frente, ainda era possível...talvez menos para ele.

fernandafrankka @fernandafrankka
Conto
Quando o coração chama - Parte II
— Está linda! — Clara virou-se lentamente para encará-lo com curiosidade. O cantor franziu o cenho brevemente com a possibilidade de estar sendo atrevido, mas quando a menina sorriu ternamente, sentiu que o brilho da lua agora se alastrava por todo seu interior, e não somente pela sala.
— Eu sei quem você é. Ouço no rádio às vezes.
— Você gosta de música? — Rafael se aproximou um pouco mais, Clara baixou as vistas, não gostava de encarar as pessoas.
— Eu amo música. Amo como elas podem tocar as pessoas, mesmo quando estão longe.
— E você gosta da minha música? — A garota sorriu abertamente, mas o jovem não soube dizer se era um deboche ou elogio, mas sentiu um ligeiro vazio no peito quando a prima negou com a cabeça.
— Não? — A frustração acompanhou seu tom enquanto Clara negava mais uma vez — Seria muito idiota da minha parte perguntar porquê? — O músico estreitou as sobrancelhas na expectativa de uma resposta plausível, Clara parecia contar as estrelas no ar, olhando fascinada para o céu iluminado.
— As letras...elas não têm alma.
Rafael soltou o ar preso nos pulmões, surpreso com a resposta honesta e objetiva. Piscou algumas vezes, tentando assimilar o peso das palavras dela, sabia que não eram inverdades.
— Como acha que deveriam ser? — Clara voltou sua atenção para Rafael e deu dois passos, ficando muito próxima dele. Seus olhares se encontraram e o cantor estava hipnotizado pelos brilhantes olhos verdes. Clara estendeu a palma da mão no peito dele, na altura do coração. Ele suspirou forte.
— Elas têm que vir daqui...bem lá do fundo. Aí vai tocar as pessoas.
Rafael não sabia explicar, mas a presença da garota despertava sensações há muito tempo perdidas e como se estivesse envolvido por um campo magnético, queria estar cada vez mais próximo dela. Precisava descobrir mais. Num impulso, pôs sua mão sobre a dela por um segundo, uma eletricidade cortando todo seu corpo. Ficaram numa conversa muda com os olhos e quando o rapaz fez menção de se inclinar na direção dos lábios finos e rosados, seu bipe de alerta apitou, chamando-o para a realidade.
— Mariana!
Rafael entrou no quarto que dividia com a irmã num sobressalto, seu coração apertou ao ver a dificuldade que ela tinha para respirar.
— Calma! Eu estou aqui, Mari! Já vai passar. — falou, manipulando o cilindro de ar reserva para a troca segura da irmã. Suspirou aliviado quando acompanhou a respiração dela voltando ao normal gradativamente.
Após alguns minutos, Mariana voltou a dormir e Rafael retornou para a sala, na esperança de retomar a conversa com Clara, mas só encontrou o ambiente vazio.
Acordou mais cedo do que costumava e nem se preocupou em tomar café. Munido de seu violão, saiu porteira afora para arejar a mente. Precisava de um lugar quieto onde pudesse colocar para fora as palavras que não paravam de borbulhar em sua mente após sonhar com a misteriosa jovem da noite anterior.
Iniciou as primeiras notas e involuntariamente sentiu um alivio dominando todo seu coração. Havia escrito a letra assim que acordara antes dos primeiros raios de sol. À medida que a melodia crescia, Rafael sentia-se diferente de quando gravava as músicas impostas pela gravadora. Sabia que com certeza daria um tiro no escuro, mas algo dentro de seu coração dizia que aquela canção seria o renascer da sua carreira. Estava grato por ter encontrado Clara, pois sem sua ajuda, talvez, permanecesse no mesmo looping de músicas medíocres, mas que fazia muito sucesso com o público. Sentia-se um verdadeiro artista agora.
Voltou para o sítio revigorado. Marina tomava café e sorriu ao visualizar o semblante brilhante do irmão.
— Viu passarinho verde? Onde foi tão cedo?
— Terminei a canção, — Falou exultante, numa felicidade atípica de anos — Vai ser um estouro, maninha — afirmou, beijando o topo da cabeça da irmã — Onde está o tio?
— Saiu a alguns minutos, precisava ir num lugar, mas não sei onde.
— E a Clara? — Questionou mordendo uma torrada.
— Quem?
— Clara, nossa prima. Já apareceu pra tomar café? Preciso agradecer a ela por ser uma inspiração. — Rafael uniu as sobrancelhas quando a empregada trocou um olhar confuso com Marina. — O que foi?
— O moço vai desculpar, mas a menina Clara está no hospital já faz um ano. Hoje é aniversário dela.
Rafael sentiu o peito afundar uma tonelada, o baque deixou o músico desnorteado por alguns segundos. Como poderia a jovem estar internada quando conversaram na noite passada? Seu próprio tio confirmou que ela não saia do quarto? Não estava entendendo nada, mas não queria parecer um louco diante de toda a situação.
— Se ela está no hospital, por que ontem meu tio disse que ela mal saia ...
Leia mais...
Conto
Quando o coração chama - Parte II
— Está linda! — Clara virou-se lentamente para encará-lo com curiosidade. O cantor franziu o cenho brevemente com a possibilidade de estar sendo atrevido, mas quando a menina sorriu ternamente, sentiu que o brilho da lua agora se alastrava por todo seu interior, e não somente pela sala.
— Eu sei quem você é. Ouço no rádio às vezes.
— Você gosta de música? — Rafael se aproximou um pouco mais, Clara baixou as vistas, não gostava de encarar as pessoas.
— Eu amo música. Amo como elas podem tocar as pessoas, mesmo quando estão longe.
— E você gosta da minha música? — A garota sorriu abertamente, mas o jovem não soube dizer se era um deboche ou elogio, mas sentiu um ligeiro vazio no peito quando a prima negou com a cabeça.
— Não? — A frustração acompanhou seu tom enquanto Clara negava mais uma vez — Seria muito idiota da minha parte perguntar porquê? — O músico estreitou as sobrancelhas na expectativa de uma resposta plausível, Clara parecia contar as estrelas no ar, olhando fascinada para o céu iluminado.
— As letras...elas não têm alma.
Rafael soltou o ar preso nos pulmões, surpreso com a resposta honesta e objetiva. Piscou algumas vezes, tentando assimilar o peso das palavras dela, sabia que não eram inverdades.
— Como acha que deveriam ser? — Clara voltou sua atenção para Rafael e deu dois passos, ficando muito próxima dele. Seus olhares se encontraram e o cantor estava hipnotizado pelos brilhantes olhos verdes. Clara estendeu a palma da mão no peito dele, na altura do coração. Ele suspirou forte.
— Elas têm que vir daqui...bem lá do fundo. Aí vai tocar as pessoas.
Rafael não sabia explicar, mas a presença da garota despertava sensações há muito tempo perdidas e como se estivesse envolvido por um campo magnético, queria estar cada vez mais próximo dela. Precisava descobrir mais. Num impulso, pôs sua mão sobre a dela por um segundo, uma eletricidade cortando todo seu corpo. Ficaram numa conversa muda com os olhos e quando o rapaz fez menção de se inclinar na direção dos lábios finos e rosados, seu bipe de alerta apitou, chamando-o para a realidade.
— Mariana!
Rafael entrou no quarto que dividia com a irmã num sobressalto, seu coração apertou ao ver a dificuldade que ela tinha para respirar.
— Calma! Eu estou aqui, Mari! Já vai passar. — falou, manipulando o cilindro de ar reserva para a troca segura da irmã. Suspirou aliviado quando acompanhou a respiração dela voltando ao normal gradativamente.
Após alguns minutos, Mariana voltou a dormir e Rafael retornou para a sala, na esperança de retomar a conversa com Clara, mas só encontrou o ambiente vazio.
Acordou mais cedo do que costumava e nem se preocupou em tomar café. Munido de seu violão, saiu porteira afora para arejar a mente. Precisava de um lugar quieto onde pudesse colocar para fora as palavras que não paravam de borbulhar em sua mente após sonhar com a misteriosa jovem da noite anterior.
Iniciou as primeiras notas e involuntariamente sentiu um alivio dominando todo seu coração. Havia escrito a letra assim que acordara antes dos primeiros raios de sol. À medida que a melodia crescia, Rafael sentia-se diferente de quando gravava as músicas impostas pela gravadora. Sabia que com certeza daria um tiro no escuro, mas algo dentro de seu coração dizia que aquela canção seria o renascer da sua carreira. Estava grato por ter encontrado Clara, pois sem sua ajuda, talvez, permanecesse no mesmo looping de músicas medíocres, mas que fazia muito sucesso com o público. Sentia-se um verdadeiro artista agora.
Voltou para o sítio revigorado. Marina tomava café e sorriu ao visualizar o semblante brilhante do irmão.
— Viu passarinho verde? Onde foi tão cedo?
— Terminei a canção, — Falou exultante, numa felicidade atípica de anos — Vai ser um estouro, maninha — afirmou, beijando o topo da cabeça da irmã — Onde está o tio?
— Saiu a alguns minutos, precisava ir num lugar, mas não sei onde.
— E a Clara? — Questionou mordendo uma torrada.
— Quem?
— Clara, nossa prima. Já apareceu pra tomar café? Preciso agradecer a ela por ser uma inspiração. — Rafael uniu as sobrancelhas quando a empregada trocou um olhar confuso com Marina. — O que foi?
— O moço vai desculpar, mas a menina Clara está no hospital já faz um ano. Hoje é aniversário dela.
Rafael sentiu o peito afundar uma tonelada, o baque deixou o músico desnorteado por alguns segundos. Como poderia a jovem estar internada quando conversaram na noite passada? Seu próprio tio confirmou que ela não saia do quarto? Não estava entendendo nada, mas não queria parecer um louco diante de toda a situação.
— Se ela está no hospital, por que ontem meu tio disse que ela mal saia do quarto e que até as refeições ela faz lá dentro?
— Seu tio sempre teve certeza que o espírito da filha permanecia aqui. Diz que a vê algumas vezes. Ele ainda não perdeu a esperança dela acordar a qualquer momento.
— Eu preciso vê-la. Qual é o hospital?
Continua...
Ver menos...

fernandafrankka @fernandafrankka
Gente! Estou de volta após um período familiar conturbado, mas espero conseguir manter a constância por aqui de agora em diante 😊A partir de amanhã, soltarei mais conteúdos sobre meu próximo lançamento, Depois daquele Dia e seguirei postando contos inéditos e em breve um novo livro pra ser acompanhado somente por aqui. Obrigada aos assinantes que não me abandonaram e boas vindas desde já aos novos leitores e assinantes. Beijo grande pra cada um e espero que gostem do que vem por aí 🥰

fernandafrankka @fernandafrankka
Conto
Quando o coração chama - Parte 1
Esfregou os olhos pela décima vez desde que entraram na estrada empoeirada onde não se via nada, além do pasto verde e um sol que parecia nunca mais se pôr. Rafael Brum olhou o relógio soltando um muxoxo fraco ao perceber a quantidade de horas em viagem. Suavizou a expressão de impaciência ao acompanhar a irmã mais nova, que dormia confortavelmente no carro. Era a única que sempre esteve ao seu lado e sabia que daria a vida por ela se preciso. Trocaria de lugar com Marina num piscar de olhos e ficaria feliz por estar preso a um cilindro de ar se aquilo significasse uma vida com menos limitações para ela. Então, lembrou-se de que manter sua carreira era a melhor maneira de continuar dando melhores condições para a irmã. Por isso, concordou em se exilar numa cidadezinha pequena para abafar as últimas manchetes de um escândalo envolvendo seu nome. E foi assim, que foi parar na casa de um tio de terceiro grau de sua mãe, que não via desde que tinha cinco anos de idade. Mas sempre ouviu de sua mãe que se um dia precisasse de algo, poderia contar com seu tio Angelino, afinal, “família, é sempre família”.
O carro parou na entrada do enorme sítio e em poucos segundos, encontrou o tio de braços abertos à sua espera na varanda da casa. Ajudou Marina a descer do veículo e ambos foram recepcionados num abraço amoroso pelo homem de estatura baixa, cabelo ralo e uma pequena protuberância abdominal, que já passava dos sessenta anos.
— Espero que os ares da cidade o ajude, meu jovem. Talvez nem queira pensar em voltar para a cidade grande. — Angelino deu dois tapinhas no ombro do sobrinho distante que encarou Mariana com um ligeiro desdém. — Vamos entrando! Vou pedir a Joelma para preparar algo para vocês comerem, devem estar famintos. — O homem falou, cruzando a enorme sala até a cozinha.
Rafael acompanhou os passos do tio e ao olhar para o longo corredor que dava para os quartos, viu a garota franzina de cabelos longos e cacheados parada a espiar. Ameaçou dois passos na direção dela, mas a menina se assustou e correu para um dos quartos batendo a porta com força. O músico olhou confuso para a irmã que estava alheia ao ocorrido, vistoriando a quantidade de fotos de família na enorme estante, no mesmo segundo em que o tio retornava para o cômodo. Não conseguiu conter a curiosidade.
— Tio! Quem é a menina no quarto, no final do corredor?
— É sua prima, Clara. — Rafael acompanhou o homem desolado coçar os poucos fios. — Ela vive enfurnada naquele quarto, até as refeições faz por lá. Estranho ela ter saído para averiguar. Deve ter ficado curiosa com a movimentação na casa. Venham! Vou acomodar vocês e poderão descansar após comerem algo. — Angelino argumentou, conduzindo os irmãos para os cômodos.
Rafael rolou de um lado para outro na cama, mas não conseguiu pregar os olhos. De alguma forma estranha a imagem da prima não saía de sua mente, deixando-o inquieto. Observou a irmã que dormia tranquilamente e levantou na ponta dos pés para não acordar a garota, seguindo até a cozinha. Bebia um gole generoso de água quando foi surpreendido com a figura de Clara debruçada na janela da sala, contemplando a lua, que iluminava boa parte do ambiente. O rapaz parecia enfeitiçado pela inusitada combinação.
Continua....

fernandafrankka @fernandafrankka
Conhecendo um pouquinho mais do meu conto COBAIAS 👇🏻📚🧟♀️👩🏻🔬🧬💉

fernandafrankka @fernandafrankka
Amanhã é meu aniversário 🎂 mas quem ganha presente são vcs. Meu livrinho vai estar gratuito durante o dia todo na Amazon 📚🤓👇🏻 então aproveitem e façam essa autora que vos fala feliz ✨💕😄

fernandafrankka @fernandafrankka
A lágrima e o Sorriso
A lágrima rolou dos meus olhos, uma angústia eu senti. O tormento me consome, passo as noites sem dormir. Sua voz é como o vento, presente em algum lugar. Nem meus lábios e nem meus olhos, podem se amor falar. Tu partiu pra tão longe, outro mundo conquistar. Mentiu um dia que disseste, do meu lado iria ficar.
Nosso amor se desfez, como o sol que derrete o gelo. Meu coração ficou a sangrar, sozinha eu sinto o desespero. De não ter você por perto, de um dia ter te amado. Percebo o quanto fui tola, me deixei acreditar no passado.
O sonho mais bonito, dito em uma canção. Virou pesadelo na noite fria, me deixando na solidão.
Mas o tempo foi passando, a lágrima deu lugar ao sorriso. Tão cintilante e tão bonito, penso que na felicidade eu acredito.
As rosas que recebi, ontem me fizeram chorar. De alegria e de tristeza, que só o sublime amor pode falar.
Meu sorriso agora é mais vivo, tem mais emoção. Penso num futuro com tanto fervor, que não mais me lembro do impuro amor.
A felicidade voltou a caminhar ao meu lado, sinto-me amada, mesmo não tendo ninguém a quem amar. Minha vida tomou um novo sentido, a felicidade voltou a reinar.

fernandafrankka @fernandafrankka
Pequeno texto que escrevi em 2000, quando nem pensava em publicar ainda kkkk
Prisão
Algumas pessoas fogem dela, já outras, adoram perder sua chave.
Mas, muitas vezes o que realmente incomoda é o fato de estar preso a algo que nunca se viveu:
A prisão do amor vadio, que chegou e foi embora, ligeiro como o vento numa manhã de domingo;
A prisão do amor sincero, que quanto mais a gente vive, mais se arrisca a doer o peito;
A prisão do dinheiro que pega muitos pelo pé.
Por mais que se tente, não tem como arrombar o cadeado da corrente que está presa a nós.
Quanto mais se faz força, mais a corrente aperta como estar num beco sem saída.
Ainda assim, é possível se achar uma luz no fim do túnel que parece ser inatingível: Basta acreditar.
Acreditar que embora o dinheiro seja necessário para nossa sobrevivência, não é o TUDO que nos completa.
Quando acreditamos que isso é possível, nossas esperanças são renovadas e podemos novamente ter fé nas pessoas, ter fé que podemos ser melhores, que podemos deixar nossa contribuição para um mundo melhor.
É utópico, eu sei...mas de que vale a vida se não podemos sonhar com dias melhores pra nós e para os outros?