Apesar de ser todo seu o devaneio,
Sabe que sozinho não conseguirá esteio.
Quer agregar
Pra isso ignora esforços,
Combate o receio.
Lamenta ter que encerrar tudo, sem dar início a um meio,
Ao que é igual segue mudo,
Dos “tempos mortos” está cheio.
Por viver isso, lhe veio,
Desejo descontrolado,
De seguir solto, sem freios,
Buscando algum aliado,
Surgido com outros sentidos,
Diversos significados,
De distante (?) terra nascido,
Que o faça ficar encantado,
Conquistado,
Em estado de consciência,
Alterado.
Que o possa fazer motivado,
Sendo, entre outras coisas, razão para um novo verso,
Amigo dadivoso para o idealista,
Que é tão ambicioso quanto disperso.
Desconfia, ao se afirmar,
Que tem, digna de nota, uma história:
Muito pouco começou,
Quem terminar, receba a glória.
Herdeiro e réu confesso,
Da arte e do pensamento expresso,
Filho dos extremos,
Pode depreciar-se,
Como diz quem quer o seu sucesso,
“Assim, sem mais nem menos”.
Entre a impressão e a depressão,
Exalta o êxtase,
A apoteose, a explosão,
E minora o ameno.
Amoroso,
Prefere ser irmão de alma do que carnal amante,
Leva a compreensão e a harmonia adiante.
Seu corpo é marcado de cortes,
Lhe juram que ele tem sorte,
Matéria diurna fixada,
Mente noturna caminhante.
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