“Liberdade tem sabor de realidade†(Ouvi isso numa
canção)
Essa é só uma meia verdade, já que me liberto
Apenas na imaginação.
Qual o erro de fazer realidades,
Produtos da criação?
Como rindo,
Ver a própria cabeça
Em alta velocidade,
Rolando na terra,
Pelo chão.
É preciso ser livre
Para encontrar uma nova ilusão.
Nove letras,
São delas que eu preciso,
Pra compor o contraponto,
E por vezes, confronto
Liberdade com juÃzo.
Dela todo mundo gosta,
Quando o “eu†é a grande proposta,
Mas poucos, iguais a mim,
Podem jogar,
Compartilhar esse direito,
Dividir todo o respeito,
Dialogar,
A pergunta e a resposta.
Liberdade e Irmandade,
São sinônimos, certo?
Contraditório assim,
Te peço: não esqueças de mim,
Eu gostaria de ficar por perto...
Te proteger contra a máquina,
“A revolta é uma dádivaâ€, falando devagar
Divagando,
Lembre-se de cantar.
O que eu tenho,
O que é meu,
Tudo isso poderia me aprisionar,
Mas se sou livre
(Pelo menos um pouco)
Devo ser louco,
(Ou muito esperto)
O bastante para o melhor de mim,
(Mesmo que sejam somente palavras, no fim) Ser algo
que lhe oferto...
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