A flor do deserto é a pele sem medo da desidratação,
O mundo que eu vislumbrei ainda escorre,
A segurança com que um monge no himalaia fala do leão
africano
Me comove
De novo
Ainda.
Mães que continuam respirando depois de mortas,
Cabanas dentro das quais não se faz distinção entre
berço e ratoeira...
Parecem o maior consenso das aldeias.
A ruminação continuou depois da passagem da boiada:
Agora, os cascos de camelo retomam a audição da areia
que sopra.
Eu lembro que no fim, todos somos fauna.
Tudo hostil demais pra ser benção
Comum demais pra maldição
E por isso mais pavoroso que a magia de qualquer
superstição.
Uma dor sem tanto vestígio,
Ainda
De novo
De todo
Não
Mais um nunca em que se lute tanto por um prêmio de
consolação.
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