Antes de tudo, pessoa,
Logo depois, poeta,
Palavras permeadas por potência.
Então, só de passagem, deficiência,
Menos sentença da providência
Do que simples circunstância,
Efeito de contingência.
Particularmente
Diferente como qualquer um.
Coletivamente, reivindicando que minha própria existência
Tenha como consequência
Se considerar comum,
Co-protagonista, em processo permanente de
convivência.
Dualidade
Tá em doer que viver ainda cause tanto espanto,
Urgentemente, gente,
Nem monstro, nem santo,
Ou cura no sentido médico, patológico,
Sem lugar em templo ou cubÃculo,
Meu espaço é público,
Meu tempo é cÃclico,
Então que o acesso
Me seja de impacto empático,
Intenso por ser básico,
Mais que filantrópico,
Filosófico.
Mesmo se minha voz estiver nas mãos
E a leitura na ponta dos dedos
Procedimento ético,
Tem relação de compreensão entre aprendizado, percurso
e currÃculo,
Lembrando que me negar isso é patético,
Original e simultaneamente trágico e ridÃculo,
Interditar intermediação:
Uma prisão,
Primeiro modo pros mais presentes medos.
Falo agora
Já que todo aqui
E daqui pra frente
Parece motivo
Incentivo
Pra contrariar a conclusão
Excludente, por definição,
De não se tocar na exclusão,
Pra parecer sensacional ser exclusivo.
Indo além do jargão de efeito
Do tipo “Sair da zona de confortoâ€,
O compromisso não pode ficar restrito ao conceito,
Ressoar perfumaria e confeito,
Sem tortura ou tontura na costura do respeito,
Que torne execução difÃcil,
ExercÃcio tortuoso,
Entender quem até outro dia,
Aparecia,
Chamado “Tortoâ€, ou “defeituosoâ€,
Também como sujeito do próprio direito.
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